sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

QUEM SERÁ QUE INVENTOU O NATAL?

     

Quem será que inventou o dia de Natal? Cá entre nós, quem inventou eu não sei, mas foi alguém realmente genial. Escolheu bem o mês, o dia, e fez tudo muito bem feito. Não deixou margem para nenhuma dúvida. Inventou o Natal e seus acessórios cada qual no seu lugar e com a sua respectiva importância. Essa invenção foi coisa de gênio, com certeza.
Esses dias eu me peguei pensando nisto. Como uma idéia desta pôde dar tão certo? O mais incrível é que existe o dia de Natal em todo o mundo, independente de raça, cor e credo religioso Essa ideia pegou e quem agradece por isto são os comerciantes ou lojistas. Eles se esbaldam de tanto ganhar dinheiro e aproveitam cada detalhe e cada segundo desta genial invenção para faturar o mais que podem.
Creio que a pessoa que inventou o Natal deve ter sentado calmamente e foi pouco a pouco traçando a sua obra obedecendo aos mínimos detalhes. São muitos personagens incluindo animais, elementos da natureza, estrelas, reis magos para servirem de acessórios e por aí vai. Parece que não se esqueceu de nenhum personagem. Ou melhor, só se esqueceu de um personagem. Mas, tudo bem, não tem nada perfeito mesmo!
Não sei se quem inventou o dia de Natal era publicitário, poeta ou jornalista, mas, com certeza, era um grande marqueteiro. Ele conseguiu convencer todo mundo e hoje todos comemoram o Natal. Ninguém discordou dele quando ele disse que o Natal teria sido no dia 25 de dezembro e deveria ser comemorado da seguinte forma: com luzes, presentes, muita comida e muita bebida. Acho até que foi ele quem compôs estas musiquinhas chatas do Natal. O cara era um gênio, mas até hoje não descobri quem era ele.
Cá entre nós, eu tiro o chapéu para este cara. Ele inventou um personagem fundamental: o Papai Noel, que é o rei do Natal. Um velho gordo e simpático vestindo uma roupa vermelha com detalhes em branco tendo na cabeça um gorro e um saco de presentes vermelho nas costas. Perfeito. Este personagem “arrasou”, como dizem por aí. Um velhinho gordo, bondoso e carinhoso que se aproxima das crianças e, por extensão, dos pais também, os quais, por sua vez, compram presentes para os filhos, pois no saco do Papai Noel só tem balas. Todo mundo sai ganhando: as crianças ganham, o Papai Noel ganha e os comerciantes ganham mais ainda. Os pais... bem, os pais não ganham nada, só gastam.
Quem será que inventou o Natal? No Natal tem bolas, luzes, Papai Noel, presépio, sinos, músicas, peru, leitoa assada, doces, frutas,  panetones, salgados, churrasco, rabanada, presentes, muitas bebidas...  O inventor não esqueceu de nada, ou melhor, só se esqueceu de convidar o Menino Jesus. Mas este Menino... deixa pra lá! Com tanta coisa melhor quem vai se importar com ele? Tendo Papai Noel e os presentes ninguém vai sentir falta de mais ninguém. Parabéns para quem inventou o dia de Natal, mas eu preferiria mil vezes não ter a festa de Natal, mas ter a presença deste Menino. Se fosse convidado, ele viria, mas certamente não iria se sentir bem no meio de tanta orgia, sujeira e profanação.

Cícero Alvernaz, 58 (Membro da Academia Guaçuana de Letras)
Mogi Guaçu, 25 de dezembro de 2012.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Poesia Cristã : Maior Poeta

Poesia Cristã : Maior Poeta: Maior poeta é Deus Que em nossos corações Escreve os versos teus Espírito Santo lapida emoções O universo todo é obra de Sua ar...

NATAL


Natal chegando, luzes se acendendo
Esperanças renovadas e muitos ainda sofrendo
Papai Noel endeusado, todo mundo comprando
Menino Deus esquecido, ainda na manjedoura, esperando.

De festa cristã, passou a ser festa do consumismo
Comprar presentes, correria, comer e beber – o foco
No lugar de marcar encontro com o Menino Jesus
Que humildemente continua esperando nossa acolhida

ELE está chegando, puro amor e apenas pede
Que O aceitemos em nosso coração, deixemos que entre
Ele quer fazer morada, e nos fazer felizes- apenas Amar
Por isso, Natal é nascer, renascer ou simplesmente aceitar.

O resto é criação dos homens que almejam
Tão somente diversão, animação e curtição
Celebrar a vida é bom, mas sem esquecer
O principal, essencial o motivo da festa – Jesus

Vamos pois iluminar nosso sorriso
Encher de bolas coloridas nosso coração
Usar festões dourados, laços e uma estrela
Para conduzir o Menino e deixar ELE entrar

Só assim podemos festejar o Natal
Como festa de encontro com Jesus
Nos redimindo do egoísmo e partilhando
Amor, alegria e buscando a tão esperada paz na terra.
Que só é possível “AOS HOMENS DE BOA VONTADE”


Mogi Guaçu,12 de dezembro de 2014.
Rosely Rodrigues (Membro da Academia Guaçuana de Letras)

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Roda Viva | Antonio Nóbrega | 24/11/2014

AQUARELA DE NATAL


A noite estava escura.
Mas havia uma estrela.
Se não estivesse escura,
como poderiam ver a estrela?!

Havia ruídos,
melodias no ar.
Seriam balidos?
Um galo a cantar?
Pastores olhando
os anjos cantando:
"Glória a Deus nas alturas
e paz aqui na terra
somente às almas puras".

Lá bem longe, na colina
os Reis Magos vêm chegando,
vêm seguindo a luz divina,
vêm presentes transportando.

Abrigados numa estrebaria
(para pobres não há hospedaria),
ELE apartava o boi e o jumento,
enquanto ELA cuidava do FILHINHO,
reclinado em humilde manjedoura.

A noite estava escura!
Mas naquela estrebaria
havia muita luz:
entre José e Maria
resplendecia Jesus!

Maria Ignez Pereira (Membro da Academia Guaçuana de Letras)

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

AS BATALHAS DA VIDA



AS BATALHAS DA VIDA
A peleja é longa
e a batalha é sempre.

A VOZ DIZ AO SOLDADO:
-Festejes tua vitória sem remorsos e ore pelos mortos.
O caminho da guerra é sempre longo para ir ou voltar.  
A batalha estará sempre vos rondando.
Para os horrores, a mente é um cofre
em que se perde a chave que libertaria tais pensamentos.
Abra-o tu mesmo e se liberte.
Regresse ao lar para teus filhos, receba a maior comenda,
o maior galardão que um homem pode desejar:
o abraço e o beijo ardente de tua esposa que o espera dia a dia, minuto a minuto.
Dê-lhe também o maior prêmio que ela poderia esperar – sua vida –
aproveitando-a até o fim junto a ela e as crianças em plena Paz.
Um culto aos amigos que apodrecem ao sol e na noite escura sob os bicos dos corvos,
não será jamais melhor que estas oferendas de amor infinito.
Esta será tua homenagem maior.
Um vitorioso que persistiu na coragem até o fim.
Não foste tu que preservaste a própria vida, isto é assunto do Criador.
Não te voltes contra isso.
Eu e o Pai sabemos que de tudo que é humano tu lançastes mão aos companheiros,
não torne a ida deles de encontro à Origem sem significado…

O SOLDADO ORA:

 ESQUECER O QUE NÃO VALE A PENA TER

Depois de tudo que passei, usei um dia,
O retrovisor de minha existência;
Tinha receio de tal delírio que temia,
De ver a “maldita guerra sem clemência”.

Para trás observei uma vida de amarguras,
A peleja com coragem eu venci; tudo suportei,
Para os insepultos, erigi as sepulturas,
A Cruz, última dignidade lhes improvisei.

Inda hoje tento vencer minhas tristezas,
Os obstáculos, pedras e espinhos enfim...,
Esquecer o amargor que não valeu a pena ter,
Aquele desejo de vingança dentro em mim...

Vencer na vida, vencer os medos, não perecer,
A peleja é longa, guerras sempre existirão,
A batalha é sempre – não podemos esquecer:
Bem fundo lancemos estas raízes no coração!





quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Trecho do discurso de posse do Acadêmico Alberto Paschoaletto


Isto Posto, dá-se lugar para o Nonô ou Bertinho, e não interpreto os limites que margeiam as extremidades da tela da vida, como emoldurando compromissos entre o lá do passado e o cá, do presente, mas como um denso território em cujas bordas vivenciamos o risco e o fascínio do duplo sentido que é vida. Dissolvida a confortável ilusão da unidade, aprendi com o tempo a confrontar-me com o território do desconhecido. Isto para mim significou a passagem por águas turbulentas, pois em meu coração implantaram-se 3 pontes. Prefiro, sempre, percorrer por caminhos guiados pela subjetividade: assim, tenho com minha consciência a certeza que as pontes levantadas em meu coração são como totens elevados que adentram e percorrem os caminhos do meu EU interior que se entrelaçam com a literatura e a filosofia. Assim, é finalmente aceitar o aceno de tudo aquilo que, em nós ou fora de nós, se recusa à apropriação apaziguadora da identidade em mares de calmaria racional, pois afinal, como já disse Fernando Pessoa: Navegar é preciso, Viver não é Preciso! 

Assim encerro deixando claro que minha entrada na Academia Guaçuana de Letras entende-se como fronteira franqueada ao livre trânsito de todas as polaridades, do contraditório das temporalidades e do efêmero de quem sou.

Alberto Carlos Paschoaletto (Membro da Academia Guaçuana de Letras)

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Solenidade de Posse de novos Acadêmicos e Confraternização

No dia 22 de novembro de 2014 no auditório da Faculdade Maria Imaculada de Mogi Guaçu, ocorreu a posse de dois novos Acadêmicos. Receberam o diploma de membro efetivo da Academia Guaçuana de Letras, o senhor Alberto Paschoaletto e a senhora Eliana Silva. A solenidade contou com a presença de vários Acadêmicos e familiares, além da ilustre presença do Dr. Camilo Martins, presidente da Academia Nogueirense de Letras e da Academia de Letras do Brasil - seccional de Campinas. 

Veja algumas imagens do evento:

 Os Acadêmicos presentes

Dr. Camilo Martins discursando sobre iniciativas literárias 

Alberto Pachoaletto em seu discurso de posse

Eliana Silva em sua posse como Acadêmica

Maria Ignez declamando um poema

Todos os Acadêmicos e o ilustre Poeta Camilo Martins

Confraternizando


Os Acadêmicos e seus convidados ainda realizaram a confraternização de fim de ano. Conversaram sobre os projetos para 2015.  

O evento fica registrado.     

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Esperança

O que é uma imagem senão a que se decifra o presente. O que seriam as marcas do tempo, senão tudo que se viu e viveu intensamente. Hoje o sorriso jovial poderá em certo tempo, ser somente lembranças de uma aurora que já passou. Quero meus pés no presente. Quero sentir alegria. Por que não melancolias ao cair da noite, ao nascer do dia. Quero viver a vida, sabendo que tudo passa...
Serei o velhinho, com passos dolentes, a observar o horizonte, lembrando-se de suas conquistas e dissabores. Proferindo estórias para ouvidos que queiram ouvir... Despertando lágrimas e sorrisos. Trazendo mocinhos e bandidos para o café da tarde, quem sabe sozinho, quem sabe acompanhado... Para os que se fizerem presentes ou desavisados... Para os escolhidos ou enjeitados... Quem sabe...
Despir-me de prudência, mergulhar no gelado... Caminhar nu. Buscar indumentárias que não escravizam. Liberdade a gritar em noite de silêncio enclausurado. Quebrar a saudade de todos os retratos.
Passam as noites, passam os dias e ainda estou aqui para contemplá-los... Ainda de pé, muitas vezes acabrunhado, mas aqui.
Se for pra caminhar que seja à frente e feliz... E sorrindo...
Meus olhos haverão de ver o que se possa ser visto... Esperança me encontrará e eu a ela... Juntos faremos história... E descobrir afinal que tudo valeu a pena e nada se perdeu... Nada... Nada.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

AGL no Concurso Une Versos da Escola Prof.ª Anália Almeida Bueno

A escola Prof.ª Anália Almeida Bueno de Mogi Guaçu, na figura da sua Sala de Leitura, promove do dia 21 de outubro a 21 de novembro de 2014  o concurso "Une Verso". Os alunos de toda a escola podem participar com seus poemas. A competição se dá, geralmente, por turma e serão premiadas as três melhores poesias. A relevante iniciativa se deu no ano passado e foi continuada neste ano. 

A Academia Guaçuana de Letras na figura dos seus membros Eliana Silva e Paul Law participou do concurso. Ambos figuraram como jurados, juntamente com outros dois importantes incentivadores. Veja algumas fotos:

Os jurados e os organizadores

Eliana Silva e Paul Law analisando os poemas

A eterna professora Zuleide, Eliana Silva e "Nossa vez de Viver"

Os envelopes contendo as poesias finalistas

Da esquerda para a direita: Zuleide, Suelange, Eliana, Rosangela, Silvia e Ênio 

Tudo muito bem organizado

Os jurados

Lembrando que a premiação ocorrerá no dia 25 de novembro, evento que contará com todos os integrantes da escola e os pais dos alunos.   

A AGL parabeniza a escola Prof.ª Anália Almeida Bueno pelo importante trabalho cultural realizado com os alunos. Em especial à Sala de Leitura com seus competentes coordenadores. Onde há poesia a violência não entra, já dizia Fátima Fílon. Mais que isso, onde há Literatura, seja na forma de poesia ou prosa, há Conhecimento. Não existe preocupação maior com nossos jovens do que fornecer-lhes condições de entender. A Literatura tem, dentre muitas outras finalidades, a de ampliar os horizontes.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

DA POESIA EU NÃO ABRO MÃO


Ao revirar o jardim do céu em flor,
Fui atrás de coisas que já sei de cor,
Que a santa poesia da vida é amor,
Que ela é a paz para um mundo melhor.

Então crio, medito, me levem a sério!
Ela imprime e reforça a palavra inquieta,
Metade verdade e metade mistério,
Ela é fera, é luz, é suor do poeta.

São versos homéricos em turbilhão
E as redes lançadas buscando leitores...
Pescou neste instante o meu coração.

Posso ser professora, doutora também,
Mas da poesia eu não abro mão!
Encontrei! E que ela não falte a ninguém.

Fátima Fílon (Membro da Academia Guaçuana de Letras)

quinta-feira, 13 de novembro de 2014



                                                                                                                                         ///.Stºs

Cancioneiro Geral
 Wikipédia, a enciclopédia livre.

Primeira edição do Cancioneiro Geral (1516).
O Cancioneiro Geral, publicado inicialmente em 1516, é uma compilação de poemas de poesia palaciana reunida pelo escritor eborense Garcia de Resende que inclui obras dos séculos XV e XVI. Os poemas, escritos em sua maioria em português mas também em castelhano, versam sobre os mais variados temas. Foi a primeira colectânea de poesia impressa em Portugal e o principal repositório de poesia portuguesa da época.
O Cancioneiro segue os modelos de compilações de poemas castelhanos realizados anteriormente, como o Cancioneiro de Baena de 1445 e o Cancioneiro Geral de Hernando del Castillo, publicado em 1511. Garcia de Resende (c.1470-1536), que era poeta, cronista e cortesão na corte de D. Manuel I, reuniu um conjunto de quase mil poemas de 286 autores, dos quais uns 150 são escritos em castelhano e o resto em português.  O período de produção dos poemas abrange desde a metade do século XV até o início do século XVI.  Ao contrário do cancioneiro castelhano de 1511, os poemas da obra portuguesa não estão arrumados por temas.
A obra de Resende foi publicada pela primeira vez em 1516, na oficina de Hermão de Campos, e está dedicada ao príncipe João, futuro João III de Portugal. Os temas revelam uma poesia de carácter palaciano, sobre o dia-a-dia na corte, além de outras de temática religiosa, amorosa, elegíaca, além de algumas tentativas de poesia épica.  Ao contrário da época trovadoresca, quando a poesia era pensada para ser cantada e bailada, os poemas do Cancioneiro são autônomos, e o ritmo é conseguido pela sonoridade das palavras e pela organização em versos e estrofes.
Entre os muitos autores incluem-se João Roiz de Castel-Branco, Sá de Miranda, Bernardim Ribeiro e o próprio Garcia de Resende




terça-feira, 11 de novembro de 2014

DEIXE A VIDA DOS LEVAR


O cantor é bom, a música agrada, mas a mensagem não é construtiva e  não faz bem a quem quer ser feliz.
 Se nos deixarmos levar, sem interferir ou colocarmos metas em nossas vidas pode ser que não cheguemos a lugar nenhum e termos como consequência uma vivência em brancas nuvens, sem deixar marcas.
 Sou mais do pensador que disse: ”O mundo não poderá ser o mesmo depois que passarmos por ele”, ou seja, precisamos deixar nossa marca nos espaços por onde passarmos, cumprir os planos de nossa vinda ao mundo.
 Fomos dotados de inteligência, discernimento e principalmente dons  justamente para buscarmos a construção de uma sociedade mais justa e mais feliz. Somos responsáveis por uma geração que vem após a nossa, portanto, nosso viver não pode ser algo inconsequente.
 Viver deixando a “vida nos levar” é uma forma muito egoísta e descompromissada de passar por este mundo.
 O segredo do bem viver é simplesmente colocar AMOR em tudo que se faz. Ter um olhar paciente e sem preconceito com as pessoas à nossa volta.
 Antes de tomar uma atitude é bom repensar e se questionar até que ponto aquilo pode mudar a situação conflituosa. De acordo com Augusto Cury, revendo nossas atitudes devemos aplicar o DCD, um questionamento interior que Duvida da operacionalidade daquele pensamento e atitude Critica a aplicação da mesma tendo em vista a funcionalidade da operação e finalmente Determina o que pode ser positivo.
 Nem sempre palavras funcionam. Falar, falar, falar, aconselhar, sermão não muda atitude. Alcançar a alma de quem tem atitudes indevidas não é fácil. O silêncio e a provocação de “ouvir” mais do que falar, pode ser mais construtivo.
 Geralmente as atitudes indevidas, principalmente na escola, são  formas de expressar mágoa contida, chamar a atenção para si por conta de uma vida infeliz.
 Fazer sermão, apontando o dedo como forma de julgamento em nada colabora com a mudança de comportamento. O construtivo é colocar-se à disposição para ajudar, mostrando caminhos novos e, se possível, oferecer oportunidade de executar tarefas onde a criança pode “se descobrir” participante e atuante dentro do espaço escolar.
 Precisamos ter muito cuidado com nossos julgamentos. Uma estratégia de paz é colocar-se sempre no lugar do outro para sentir o que o outro está sentindo, e tentar ajudar.
 Quando interferimos indevidamente colocando  nosso juízo de valor nas atitudes do outro, estamos deixando a “vida nos levar” e permitindo que pensamentos “killer” tomem espaço e “despejamos”, assim,  palavras negativas que em nada ajudarão na construção da paz.
 Portanto, ”viver e não ter vergonha de ser feliz”- outra frase de impacto - é investir sempre no AMOR em qualquer tipo de relacionamento, com tudo que nos cerca, natureza viva e suas criaturas, pois tudo nos foi presenteado com Amor e não é justo tratarmos das coisas com julgamentos errados, arrogância e preconceito.
 “É preciso amar como se não houvesse amanhã”

Rosely Rodrigues (Membro da Academia Guaçuana de Letras)

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

DOMINGO




Quero um domingo de sol para fazer piquenique no parque.
Um de chuva para poder passear em um museu ou ver a cidade.
Quero um domingo nublado porque o céu também é lindo cinza.
Quero um domingo “solteira” para conversar e rir com as amigas;
E quero um de namoro para ficar aconchegada em bons braços morenos.
Quero um domingo com sorvete e um com sopa.
E outro com garapa da mais pura cana, triturada na hora e misturada com limão.
Quero domingo para ler o dia todo, ler textos teóricos, notícias sérias, romances encantadores, livros de seres fantásticos, mas quero um para ficar no sofá só com os poetas.
Quero um domingo de sarau cheio de música boa, vinho e poesia.
Quero um domingo de churrasco e cerveja, daqueles bem familiares.
E um que comece com pastel na feira, porque nem vi o sábado virar domingo.
Quero um domingo nas águas da cachoeira para lavar a alma em água fresca;
Outro nas águas salgadas do mar para reenergizar e relaxar.
Quero domingo desregrado para tomar café da manhã enquanto todos almoçam, ou para almoçar sem café da manhã.
Quero um domingo para acordar cedo e aproveitar cada minutinho.
Quero domingo de pijama, daqueles preguiçosos em vamos da cozinha para a cama, com pipoca, brigadeiro e filme. 
Quero domingo despojado, sem rotina, alegre e sem previsão, só porque é domingo!!

(Samantha Lodi, inspirado no quadro “Dimanche” de Pablo Picasso - Paris – 03/11/2014 segunda-feira)

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Poema de Despedida


Em tuas lágrimas
Não repouso meu sentimento
Em ser sincero, mesmo na dor,
De não te querer mais,
E procuro um jeito, a todo o momento,
De te dizer do meu não amor
E desvencilhar as amarras desse velho cais.

Eu não consigo, por pena, apenas
Seguir caminhando fingindo.
Para evitar duras penas,
O seu viver sucumbindo.
E não ser hipócrita o bastante,
Para dizer que amo,
E me fingir de amante.

Luiz Henrique Barzon (Membro da Academia Guaçuana de Letras) 

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Amor que te dei

Vêm! Preencha o espaço que chamo vazio
Que de tão íntimo, se rio fosse
Caudaloso, encontraria sozinho  - o mar

Vêm, desce deste celestial altar.
Faz-me levitar ao seu redor
E de joelhos, a rezar, eternamente teu,
Este meu amor pra não acabar.

Vêm, faz deste grande amor meu,
presente que se dá somente a quem ama.
Inflama a face deste sorriso meu.

Vêm, mergulha fundo sem se afogar,
Pois já sou náufrago que aprendeu
que nadar não se morre se respirar.

Vêm, toma posse do que já te dei
deste meu amor, que flor, despetalei.
Margaridas nenhuma ficam sem pétalas.

E, de bem- me- queres em bem-me-queres.
Brincadeira sã – eu farei.
Será só minha - só minha mulher!
E só pra ti, só pra ti darei:
Um jardim emprestado de
Algum reinado – digno de rei.

Luís Henrique da Rocha Campos (Membro da Academia Guaçuana de Letras)



AGL é premiada pela ANL com o Troféu "Desenvolvimento Cultural de Ouro 2014"


No dia 25 de outubro de 2014 os Acadêmicos Luiz Henrique Barzon, Maria Ignez Pereira e Paul Law representaram a Academia Guaçuana de Letras frente à Academia Nogueirense de Letras no evento de entrega dos troféus "Desenvolvimento Cultural de Ouro 2014 e "Formiga de Ouro 2014".  No mesmo avento ocorreu a posse de novos membros da Academia de Letras do Brasil. 

Houve também a entrega da medalha "Mérito Lítero Cultural Poeta Castro Alves" a diversas personalidades. Destaque para o recebimento do prêmio aos Acadêmico Luiz Henrique Barzon e Paul Law da AGL.



O Acadêmico Luiz Henrique Barzon leu um dos seus poemas na solenidade, cujo título é "Mulheres". Eis os vídeos da cerimônia de premiação:







A Academia Guaçuana de Letras agradece mais uma vez pelo prêmio recebido e parabeniza a Academia Nogueirense de Letras pelo aniversário de sete anos e pelos relevantes serviços culturais prestados para toda a nossa região.        

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

A ROÇA


A ROÇA

A roça é outro mundo
Mais extenso, mais profundo,
Recheado de carinho.
O menino na estrada
É poesia encantada,
Caminha feliz e sozinho.

Lá tem rios e montanhas
E tem belezas tamanhas
Que nem consigo contar.
Lá o mundo é espaçoso,
Colorido e formoso,
É gostoso passear.

Lá tem a roça de milho,
A mãe levando o filho
Bem cedinho pra escola.
Um bando de passarinhos
Vão cantando alegrinhos,
E o homem se consola.

A roça tem o seu jeito,
Lá quase tudo é perfeito,
Tudo passa devagar.
O homem celebra a terra,
Lá não se fala em guerra,
Não é preciso brigar.

O trabalho é a meta
Do avô, também da neta,
Dos filhos e de seus pais.
Lá a terra é lavrada,
Lá se usa a enxada,
São unidos os casais.

A roça é diferente,
Tudo é simples e contente,
Sem luxo, sem desperdício.
Lá o povo se entende,
Vive junto, não se ofende,
Não tem lugar para o vício.


Cícero Alvernaz (Membro da Academia Guaçuana de Letras).
14-05-2014. 

Moji Guaçu, SP.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

JOÃO VICTOR ROSSI

João Victor Rossi é natural de  Muzambinho MG e nasceu no ano de 1937. É formado em Letras, Filosofia, Pedagogia e Direito. Aposentou-se após lecionar por vinte anos; foi Diretor de Escola e
Supervisor de Ensino. 

É membro da Academia Guaçuana de Letras, (AGL). Já foi presidente da entidade por 1 (um) biênio. É também membro da União Brasileira de Trovadores (UBT).

Atualmente, dedica-se à leitura e a produção de textos poéticos, em prosa.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Reunião de outubro de 2014 da AGL

No dia 18 de outubro de 2014 reuniram-se em uma das salas da Faculdade Integrada Maria Imaculada de Mogi Guaçu, os membros da Academia Guaçuana de Letras. Estiveram juntos para falar de Literatura, declamar seus poemas, seus textos e curiosidades literárias. Foi informado que a AGL será premiada no sábado próximo (25/10/2014) pela Academia Nogueirense de Letras por seus relevantes serviços culturais prestados à população guaçuana, com o prêmio "Desenvolvimento Cultural de Ouro 2014".Confira algumas fotos da reunião:


 Todos os presentes

Fátima Fílon declamando o seu novo Cordel

Maria Ignez comentando sobre sua premiação na UBT

O Acadêmico Luiz Henrique Barzon lendo o ofício da premiação da AGL

O Acadêmico Diamantino Gaspar declamando um dos seus belos poemas

Acadêmicos atentos

Também foi combinada a posse dos novos Acadêmicos que acontecerá no dia 22 de novembro de 2014 às 15h, no mesmo local que acontece as reuniões ordinárias. Na mesma oportunidade acontecerá a confraternização de fim de ano da Academia Guaçuana de Letras. 

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Fazendo a Memória, o livro do Saudoso Acadêmico José Maria Duprat

capajose

A memória fica

José Maria Duprat foi o primeiro a ocupar a cadeira de número 15 da Academia Guaçuana de Letras, cujo patrono é o poeta Mario Quintana. É também autor da obra “Vida Vivida”, publicado após sua morte que ocorreu em 29 de agosto de 2012. O Honório Cidadão Guaçuano viveu 88 anos, dos quais boa parte foi dedicada à Literatura. “Fazendo a Memória” foi o seu primeiro livro. Nele nos deparamos com um conjunto de crônicas singular, capaz de remeter o leitor a tempos memoráveis e à visão acurada de um bom observador. Do autor, tudo o que sei foi o que adquiri da leitura de Fazendo a Memória. Pessoalmente tivemos apenas um encontro, numa das reuniões da AGL; sua última. Trocamos livros e foi assim que adquiri a obrai que resenho.  
    
Nas páginas do livro de Duprat, que ele mesmo admite ter sido publicado tarde e após muita cobrança, encontramos uma realidade perdida, um mundo calmo, crianças arteiras. São crônicas que retratam passeios de bonde, ruas vazias e fazendas. Um cenário tão fantástico e perdido quanto belo. As linhas possuem gosto de nostalgia, mesmo para aqueles que nunca vivenciaram aquela época. Mudamos tanto e o próprio autor tem consciência disso. Por várias vezes suas crônicas são comparações de como era e como é. Uma vida de observações; de Português lapidado. Temas que assolam todas as pessoas são explorados pelo autor. Com o avanço da sua idade e com a partida dos seus entes queridos ou amigos, o tema morte é constantemente trabalhado pelo autor. Sua visão de fim é um relato consciente e reflexivo sobre o destino das criaturas. No fim somos todas apenas histórias.  

O destaque também fica por conta dos belos desenhos que permeiam toda a obra. Eles são de autoria da filha do autor Caru Duprat. É magnifico quando os desenhos eternizam o tempo, as pessoas. Unidos às memórias do autor o resultado é um relato fiel e emocionante de um tempo; de uma pessoa. É curioso o poder que as palavras possuem para impedir a morte. O autor está vivo nas páginas de Fazendo a Memória e não há quem possa matar sua observação; suas ideias. Isso é fascinante.

Fica a resenha e a dica.
Abraço.      

Paul Law (Membro da Academia Guaçuana de Letras)

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Ester 191 CCB1

Maria Ignez é premiada no Concurso da UBT - Seção Taubaté

A Acadêmica, poetiza e trovadora Maria Ignez Pereira teve uma das suas trovas VENCEDORA no Concurso da UBT (União Brasileira dos Trovadores) - Seção Taubaté e, no dia 27/09/2014, ela não teve dúvida em ir buscar o que lhe competia: o livreto do concurso, um livro brinde à sua escolha e o bem elaborado diploma, que, neste ano, homenageou a sua amiga também Trovadora Amália Max, que já está declamando suas belas trovas para os anjos no Céu. 

Eis a trova premiada da Acadêmica Maria Ignez, cujo tema é o Tempo:

"Cabeça no travesseiro
Para esquecer da derrota!
O tempo é bom conselheiro
quando a tristeza te esgota."  



(A Acadêmica recebendo o prêmio)

terça-feira, 7 de outubro de 2014

IDEOLOGIA DE GÉNERO PODERÁ SER IMPLANTADA NAS ESCOLAS - PADRE PAULO RIC...

PENSE BEM!



Não gaste seu voto à toa,
pense bem em quem votar.
ficha limpa é boa
pra depois não lamentar. 

Votar não adianta nada
se você votar errado.
Ajude a Cidade amada
a eleger seu deputado. 

Ir votar com voto nulo
é no lixo ouro jogar;
a "preguiça" não dá pulo
e mal muda de lugar...

Maria Ignez Pereira (Membro da Academia Guaçuana de Letras)

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

JUVENTUDE


Quero que Deus me ajude
Para eu viver de tal maneira
que possa conservar 
esta minha juventude.
Sei que juventude
não combina com quietude.
Juventude é quando
parece que tudo ferve
e que nada serve
para saciar a sede.
Porque quando tudo parece
estar cheio de vida,
tem-se a impressão de que
ainda existe um vazio
que precisa ser preenchido.
Sinto que a Juventude é quando
a vida  está em  plenitude,
onde tudo nos atrai;
onde tudo nos ilude
É neste tempo que  não queremos
ver nada estagnado;
que seja  tudo  diferente.
Aquilo que é frio 
que se torne  quente
para assim combinar
 com o espírito da gente.
Eu que almejo a plenitude
Não me canso de pensar:
como seria bom se  a vida 
fosse eterna  JUVENTUDE !

Afonso J. Santos (Membro da Academia Guaçuana de Letras)

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

APENAS UM OLHAR


Foi apenas um olhar. Em principio discreto, medroso, quase infantil. Um olhar que poderia ter sido facilmente esquecido, ignorado, apagado. Mas, assim como as luzes da cidade se acendem aos poucos, assim como as flores aos poucos se abrem e por fim embelezam o vale, esse olhar se multiplicou.

Foi numa tarde que poderia ter sido como as outras. Tarde de sol gostoso e um vento manso, suave e carinhoso. Tarde de crianças brincando no parque sob o olhar atento dos pais. Tarde de passarinhos felizes cantando tão livres! Tarde de sonhos por sobre a relva verdinha que recebe o carinho de mãos e de pés. Descrever tudo isso me seria impossível em face da beleza que a tudo impregnava.

Foi apenas um olhar. Um olhar diferente, não obstante tímido. Um olhar que falou alto e sorriu lindo na sua mais pura expressão. Como o rio que brinca com sua margem beijando as frágeis plantinhas que sorriem agradecidas, como o orvalho que pousa carinhosamente sobre a relva a cada manhã, como o sol que não se cansa de nascer e oferece a todos os seus raios dourados e quentes, o amor nasceu através de um simples olhar.

Foi mais, muito mais. Uma nuvem pequena que brinca no céu, o brilho da lua desafiando o escuro da noite, o verso que nasce livre e cresce no peito do poeta, a flor que não se ufana, apesar de seu perfume e de sua indescritível beleza, o riso franco, espontâneo e doce que forma um lindo poema, a palavra simples que se mostra tão pouco e tanto nos diz, o gesto silencioso e discreto que tem o condão de acalmar a guerra, o beijo puro que se traduz na melhor das terapias, o prazer de se sentir útil e produtivo... Um olhar, um simples olhar.

Foi apenas um olhar. Um olhar que aos poucos se transformou em sorriso, em palavras, em sonhos, em projetos e por fim culminou no que há de mais íntimo e sublime, mais lindo e mais encantador. Um olhar que, sem querer, e sem saber se transformou em amor.

Cícero Alvernaz (Membro da Academia Guaçuana de Letras)
Mogi Guaçu, 13 de maio de 2009.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Eu preciso de um par de asas



Que o mundo saiba deste meu espanto
Aqui recolhida pensando na vida...
Querendo voar, não me atrevo a tanto
Escrevo uns rabiscos com a pena caída.

As palavras doces meu pote de mel...?
E a parede azul virou o infinito,
“A estrada é estreita, é longe o céu...”
É Cristo falando e Nele acredito.

A Terra em fogo, em chamas, em brasas,
Descontentamento, eu já não aguento!
Senhor, preciso de um par de asas.

Resgate a verdade, o amor, à inocência,
São valores esquecidos, perdidos,
Nas brumas da ambição, da violência.


Fátima Fílon (Membro da Academia Guaçuana de Letras)

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

RELACIONAMENTOS



É angustiante pensar em como as coisas são simples, como viver em plenitude com referências verdadeiras e valores morais reais podem levar as pessoas a viver em paz, o que não acontece por  conta da má administração das emoções.
Quando se cuida do interior, com a mesma animação que se cuida do exterior, as coisas se tornam muito mais fáceis e claras.
Num relacionamento de qualquer espécie, as pessoas acham mais fácil estender o dedo e apontar os erros do outro, do que reconhecer os próprios erros e tentar consertá-los.
Ao invés de promover o outro, preferem  os diminuir para se sentirem superiores, o que gera discussões que não levam a lugar nenhum.
O ideal  seria  elevar o outro com estímulo e elogios, se colocar em seu  lugar  para entender as limitações e não fazer cobranças. A produtividade aumenta e o vínculo se fortalece.
Essa premissa se aplica na escola também. Professores devem estar atentos  a conhecer cada aluno e tirar dele o que  tem de melhor. Rotular jamais.
Quando se é valorizado pelo que sabe, o esforço para dar retorno esperado é bem maior, pois todos nós precisamos de estímulo positivo para sentirmos segurança em relação ao mundo.
Quando uma criança é estigmatizada, encarada com preconceito, ela constrói sua leitura de mundo de forma negativa e se torna cada vez pior, pois todos precisamos de reconhecimento e da autoestima.
Toda pessoa que pretende lidar com pessoas e encarar os problemas comuns de nossos tempos como depressão, fobias, dependência química, timidez, anorexia, etc., deve abrir mão de interpretações rápidas, atalhos emocionais como: crítica, bronca, sermões e apontamento de falhas. Qualquer atitude dessas  são áridas e não vão mudar nada, apenas promovem acidentes emocionais e pioram a situação.
O caminho correto é estimular a interiorização, fomentar a espiritualização, fazer pensar e refletir através de textos, debates  e filmes; contribuir assim com a resiliência. Irrigar o espírito crítico e  diminuir a ansiedade em relação às mudanças.
A ansiedade e a impulsividade, a busca do prazer ou mesmo resultados  momentâneos são os carrascos da mudança de comportamento.
O grande segredo da paz   é promover o encantamento pelo que se faz e pelas coisas ao nosso redor. Ninguém que vive de mau humor  e não trabalha com amor, consegue despertar esse “encantamento”.
Enquanto pais e educadores, devemos ter um olhar de liberação do imaginário, promover o brincar, estar atentos ao Belo, às criaturas e criação de Deus- sempre com respeito e proteção à natureza em geral, sensibilização.
A falta de empenho nesse encantamento pela vida propicia o embrutecimento e a falta de respeito pela vida em geral.
O conceito de indisciplina tem que ser revisto. Nem sempre a criança e o jovem que “bagunça” na escola e na sala de aula é um indisciplinado. Na maioria das vezes é um grito de socorro, um pedido de atenção.
Vamos, portanto, ter uma visão mais cuidadosa em relação ao nosso próximo,  nos empenharmos na vontade de promover mudanças de comportamento, ressignificando nossos conceitos  para alcançar mais facilmente nossos objetivos.

Rosely Rodrigues (Membro da Academia Guaçuana de Letras) 

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Exposição Foto e Poesia de Eliana Silva

A Acadêmica Eliana Silva realiza no Centro Cultural de Mogi Guaçu sua 2ª exposição fotográfica. Dessa vez, com o título "Foto e Poesia - Sob o olhar de um bem-te-vi", a Acadêmica apresenta sua visão aguçada do cotidiano em fotos e palavras. A exposição começou no dia 08/09/2014 e vai até terça-feira, dia 16/09/2014. A AGL esteve lá e conferiu tudo de perto. Veja nossas imagens:









clique nas imagens para ampliá-las

Observar os dias de forma plena, calma e humana não é uma tarefa fácil. Ainda mais nos dias atuais tão atribulados. Eliana Silva tem calma e sensibilidade para tal tarefa. Sob o olhar de um bem-te-vi é mesmo uma visão panorâmica da Vida, seja das dificuldades atinentes a ela ou das alegrias. Uma perspectiva fascinante. Fica a dica e o registro.