quarta-feira, 29 de abril de 2015

Loreena McKennitt - The Two Trees

Reunião de abril de 2015 da AGL

No dia 25 de abril de 2015 ocorreu mais um encontro dos membros da Academia Guaçuana de Letras. Os destaques foram a chegada do novo Acadêmico Ubaldino e a retorno da Acadêmica Maria Aparecida Fernandes Ramos. Vale lembrar que houve a leitura de diversos textos e música. O encontro terminou com a degustação de doces trazidos pela Acadêmica Maria Ignez. 

Confira algumas fotos tiradas pela Acadêmico Cícero Alvernaz:

Os Acadêmicos presentes

João Victor Rossi leu um texto emocionante em homenagem a sua ex-esposa

Cícero Alvernaz nos prestigiou com seu texto

Música!

Maria Ignez leu "Confusão no Galinheiro"

Seja bem-vinda de volta Maria Aparecida Fernandes Ramos

Fica o registro e a lembrança.
  

domingo, 26 de abril de 2015

Sempre contrariei a lógica e andei na contramão da história. Quando eu era adolescente, enquanto os meus coleguinhas torciam para o outro time, eu torcia para o Atlético. Enquanto eles brincavam de pega pega e às vezes brigavam, eu contemplava a Natureza e admirava as montanhas onde as nuvens encostavam e onde a chuva se prenunciava. Enquanto eles jogavam bola e se escalavravam, eu escrevia poesia, ou pelo menos tentava fazer alguns versinhos que nem eu mesmo entendia e muitas vezes rasgava o papel antes mesmo de terminar, e depois recomeçava. Enquanto eles falavam alto e gritavam, já aprendendo alguns palavrões, eu ficava quieto, ensimesmado em um canto, lendo alguma coisa ou simplesmente meditando. Sempre contrariei a lógica (se é que ela existe). No meu caso, ela nunca existiu, pois eu a driblei e me contentei em viver um pouco isolado, mas fui, por isto, gratificado. Cícero Alvernaz (autor)

quinta-feira, 16 de abril de 2015

DESCONSTRUÇÃO


Rodas coladas no sapato
Sem-Pernas sem pressa
sem pé nem cabeça
de corpo presente
solvente
ausente
Gato
sapato sem sola
Pedro Bala pedro cola
pedro esmola pedro amola
Pirulito de sapateiro
pedro penseiro cheirando
e cheirando e cheirando
e cheirando a festa e cheirando a sorte
cheirando descola do chão

dento da garrafa o mundo é mais suave
dentro da garrafa a avenida é dele

fora da garrafa emerge da margem
do coração da acumulação de capital
humilhação acumulada no coração menino
flutua no cartão postal da cidade
desafia a metrópole
desafina o corpo
quase voa pelos ares
da sua adrenalina engarrafada

surfista de engarrafamento
meia volta volta e meia Volta-Seca
capitão de areia da ampulheta
astronauta pisando seu próprio planeta
acrobata que você finge que não vê
tropeçando no céu
aspirando sua fuga
aspirante a notícia de morte sem nome
matéria desimportante
menor
"menor cheirando cola
atravessando a Avenida Paulista de patins
atrapalhando o tráfego"

Lucas Bronzatto (poeta)

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Mogi Guaçu faz 138 anos hoje. Moro aqui há quase 43 anos e neste tempo todo, como tudo que existe, nossa cidade sofreu muitas mudanças. O crescimento desordenado afetou a qualidade de vida de sua população que hoje convive com uma realidade às vezes triste a até preocupante. O surto de dengue, tão comentado, é enfrentado por todos: uns tentando evitar essa doença "chata" enquanto outros estão lutando para se verem livres dela. O sofrimento é de ambos os lados. Mas Mogi Guaçu avança, apesar de todos os problemas, alguns estruturais, que parecem não ter solução. Sofre devido a algumas más administrações que judiaram muito dos guaçuanos, mas até aqui conseguiu superar todos os obstáculos graças ao seu povo trabalhador e que sempre acredita em dias melhores. Hoje, nossa cidade é o reflexo da grave crise que passa o nosso País, a qual ninguém consegue mais negar. Mas vamos em frente com força, disposição e destemor. Vida que segue! Parabéns Mogi Guaçu! Cícero Alvernaz, 09-04-2015.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

PÁSCOA


A Páscoa é Vida Nova,
mudança e Ressurreição.
Nela tudo se renova
para termos Salvação!

Páscoa e´novo nascimento
de Jesus vencendo o mal,
pensando bem no momento;
“A Páscoa e´novo Natal”!

Páscoa é novo Natal !
Isto é fácil perceber
Nela Cristo vence o mal
para que possamos viver.

Eu as vezes fico triste
Ao ver só ovos e festa,
Sem a mensagem de que existe
outra Vida depois desta.

Afonso J. Santos (Membro da Academia Guaçuana de Letras)