segunda-feira, 28 de setembro de 2015

ACADEMIA GUAÇUANA DE LETRAS

            A Academia Guaçuana de Letras foi fundada oficialmente no dia 25 de setembro de 1999, embora as reuniões visando a sua implantação tenham ocorrido a partir do mês de julho. Um grupo de escritores, poetas e demais artistas de Mogi Guaçu e alguns de Itapira tiveram a feliz ideia de presentear a nossa querida cidade com uma Academia de Letras. Sem citar nomes, até para não correr o risco de esquecer alguns, esse grupo se reuniu na Biblioteca Municipal João XXIII ensejando um movimento que visava a instalação dessa entidade em nossa cidade. Foram feitas várias reuniões até que o plenário decidiu oficializar a data de 25 de setembro de 1999 como o dia da fundação desta Academia.
            Já completamos 16 anos de trabalho – e eu tenho a honra de ter sido um dos fundadores desta egrégia entidade. No começo tivemos algumas dificuldades em função dos obstáculos encontrados, inclusive quanto ao local das reuniões. Por diversas vezes tivemos que mudar de local pela dificuldade de encontrar um espaço público disponível para abrigar as nossas reuniões. O ideal seria a Biblioteca Municipal, mas sempre havia algum impedimento, daí a necessidade de nos deslocarmos amiúde. Entretanto, sempre encontramos uma porta aberta e receptiva para ali nos reunirmos e hoje nos reunimos na Faculdade Maria Imaculada. O grupo se manteve unido no seu objetivo e essa dificuldade nunca impediu que o trabalho prosseguisse. Com denodo e acreditando sempre, chegamos até aqui: - mais de uma década de fundação da Academia Guaçuana de Letras!
            Nesses 16 anos tivemos como presidentes os seguintes acadêmicos: Marcos Roberto Rodrigues da Paz, João Vitor Rossi, Augusto César Bueno Legaspe, Luiz Henrique Barzon, Giselda Moraes, Cícero Alvernaz e atualmente Paulo A. Scollo Jr. Os objetivos desta Academia, além das reuniões normais, são: promover e incentivar a literatura realizando concursos literários, palestras, saraus e afins. Dentro deste espírito, envidando esforços para fomentar idéias despertando interesses entre aqueles que amam as letras e sabem valorizar a poesia, o conto, a crônica na sua essência e na totalidade de sua beleza. Como forma de expressão e participação, deixando fluir o gosto pela arte que muitas vezes se esconde dentro de cada um de nós, cada um tem a sua história e todos nós, com certeza, temos a nossa experiência dentro da convivência com algo sublime que está latente em nós, a Academia Guaçuana de Letras especifica e incentiva essa ação propiciando aos interessados esse momento de alegria e realização. Entretanto, é preciso se soltar e deixar fluir esse dom que é maravilhoso e pede para ser trabalhado e despertado em nós.
            A Academia Guaçuana de Letras tem 16 anos de fundação com muito trabalho e importantes conquistas. Somos um grupo de 30 membros que formam essa entidade que veio para ficar e, sobretudo, para mostrar a sua real intenção que é a de promover e incentivar a literatura como oportunidade de crescimento intelectual num mundo carente - cada vez mais materialista e materializado. Fazemos o nosso trabalho que é o de conscientização e promoção do ser humano dentro daquilo que ele tem de melhor, ou seja, a materialização de sua arte nas suas mais diversas formas.

            Cícero Alvernaz (Membro-fundador e ex-presidente da Academia Guaçuana de Letras) Mogi Guaçu, 09 de outubro de 2009. Texto publicado na Gazeta Guaçuana.

            

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

VIOLINO-POESIA E RABECA-POEMA



Um poema é aquela poesia que queria que fosse uma rosa para lhe ofertar.
Escolhi a nossa cor predileta - a amarela - das pétalas mais aveludadas que pude conceber; mas meu poema não é uma rosa. Tentará ser sempre um lírio, dos mais belos do jardim. Mas sei que você adora os lírios também...

Assim fiquei pensando, em não “tocar” poesia, por não sabê-las dedilhar, não acertar sua afinação... Com isto, veio-me à lembrança uma frustração dos tempos da adolescência. Por mais de três anos tentei ser um violinista, onde o meu violino era a minha grande poesia. Mas não consegui dominá-lo. Ele também me recusou de todos os modos. Não nos demos bem. Parecia que ele me dizia; "Vá para os teclados", e eu até quase que ouvia essa voz!

O “Príncipe dos Instrumentos”, sem o qual não existe sinfonia que evoque a beleza e a magia que só ele produz - não me aceitou como amigo fiel.

Todos os instrumentos são importantes, mas ele é inigualável.
Sou um violinista frustrado. Mas francamente o que são três anos e tanto, frente aos doze anos para seu aprendizado? Além das especializações experimentos e técnicas das muitas possibilidades instrumentais, conhecer seus irmãos de nova geração: os elétricos de cinco cordas, não só as quatro fundamentais, mi, lá, ré e sol. E os estudos diários, seis “poucas horas”, para sempre, enquanto existir o embate dominante e dominado - sem saber-se quem está em qual lado.

Meu querido violino de madeira vermelha, modelo antigo, comprado de “Seo” Expedito, que ele próprio de idade muito avançada, gostava de se autodenominar de “Nego Véio” e eu de “Fio Maninguera” (ü) - que até hoje não sei o que seja o tal adjetivo. Mas devia ser coisa boa, pelo carinho com que “Seo” Expedito falava...

Não resistindo mais ver seu corpo sem alma, depositado em sua “caixa-ataúde” o doei a um aluno carente, lamentando profundamente sua despedida, seu adeus; não a minha atitude.

Foi embora com ele, boa parte da poesia que existia em mim. A música é a roupa de gala de todas as poesias. Ficou um vazio que precisava ser preenchido, como viver a vida sem um amor ao menos parecido? Vão-se as paixões ficam as ilusões. Sonhos sonhados e não realizados. Desejos e amores não almejados.

Estudando as histórias infantis mais a fundo, perscrutá-las com olhos e sentimentos aguçados, veremos que inúmeras têm um grande poder formativo e indutivo latente - psicodidático: quanto mais for o vetor de sua emissão e nossa captação em ver nele o “ensinando a aprender”.
A história, “O pobre menino violinista”, tocando nas esquinas de um tempo barroco, para ganhar umas moedas e levá-las para casa ajudar a sua mãezinha... Foi (hoje analisando pela psicodidática), uma história que mamãe me contava, como recurso comovente de convencimento a deixá-la pelo seu gosto, a matricular-me no Conservatório Musical; trocando o futebol do “Campinho da Enxada” e a natação no “Tancão” (que nós pré-adolescentes usávamos o aumentativo de tanque - para o represamento de um riacho) pelas três “infindáveis” horas obrigatórias de violino diárias - eventualmente não aos domingos, e “dias santos”. Mais ainda, as lições trazidas para casa.
Depois, tomei gosto. Até ia ter aulas de reforço com o maestro Vicente Muniz que regia sua orquestra homônima.

Por que esta crônica inclui a história de um violino? Porque não produzo poesias da mesma maneira que não faço música. Sou um teórico, um músico frustrado, como se pela minha vida tivesse passado um grande amor não correspondido.

Para acalmar a frustração, muito tempo depois, fui à Iguape. Lá se fazem legítimas rabecas – de forma artesanal. As mesmas usadas nas Festas do Divino (Espírito Santo), padroeiro da cidade. Encantei-me por elas.

Comprei minha rabeca-poema. Ela não é tocada do mesmo jeito, nem possui o mesmo som agudo do violino-poesia. Toca-se apoiada ao peito. Seu som fanhoso mais parece um lamento tristonho saído do fundo da alma. Alma que não necessariamente sofre por amor ou dor, apenas vive por uma fé, no dançar e cantar desse povo simples, caiçaras, autodidatas que elevam aos céus seu canto-poema.

Se, Cecília Meirelles disse: “Não sou alegre nem sou triste: sou poeta”.
Digo: - Não toco violino-poesia, tento tocar poema-rabeca!


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Comentário de  Maria Iraci Leal 
Encantada, parabéns amigo poeta Mauro, maravilhosas letras, bjs MIL.



POESIA-VIOLINO E POEMA-RABECA

ESCOLHE, POIS A VIDA [Dt 30-19]

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                               
O fato de você amigo-irmão existir, 
determina o fato de que existo.
Não quero ir-me de ti, nem nada exigir.
Disse Pessoa: "Morrer é a curva da estrada,
morrer é só não ser mais visto!

Isto diz respeito meu amado (a) amigo (a) que nós mesmos não somos aquilo que conta realmente.
Não somos nós em uma relação os mais importantes.
Só configuramos nossa existência em uma dialética eternal: existimos frente a existência de outra pessoa, nosso interlocutor, interprete interpsicológico desse fenômeno de causa e efeito: - O fato de você existir determina o fato de que existo. O morrer além de comum entre viventes, é mais fácil ainda: - "morrer é só não ser mais visto".


Neste curtíssimo texto creio ter tido a enorme presunção de sintetizar a elevada questão existencial - não fosse o mínimo excerto de Fernando Pessoa que valida todo o entendimento.

Aniversário da Academia Guaçuana de Letras

Neste dia 25 de setembro a Academia Guaçuana de Letras faz aniversário! 16 anos em 2015. Para comemorar a data, remexendo nos arquivos da AGL com a ajuda do Acadêmico Afonso J. Santos, achei uma poesia que marca esta data. O poema "Ode à Academia" do saudoso Acadêmico José Martins Moreno Júnior. Passo a compartilhá-lo: 


Ode à Academia


Salve, viva e com alta voz, hosana!...
Academia com Letras douradas
Nascida desta gente Guaçuana,
Esperança de glórias em jornadas.

Com luta construiremos tua glória,
Com os cinzéis da nossa inteligência
Laboraremos a tua vitória,
Com o brilho d'arte e da sapiência!

Eia, pois, membros desta nossa Casa,
Recanto da cultura e do saber;
Pois aqui, pensamento ganha asa,

Buscando e ajudando-nos crescer
Com a cultura, que as mentes abrasa,
Demonstrando o que nós devemos ser!


Parabéns, Academia Guaçuana de Letras!
Abraço.

   

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Reunião da AGL de setembro de 2015

Sábado, dia 19 de setembro de 2015, os membros da Academia Guaçuana de Letras se reuniram em uma das salas da Faculdade Maria Imaculada de Mogi Guaçu. A reunião contou com a presença de dez Acadêmicos, sendo eles: Cícero Alvernaz, Afonso J. Santos, Ubaldino, Luís Braga Jr, Luís Henrique Rocha Campos, Maíra, Augusto Legaspe, Samantha Lodi, Maria Ignez e Paul Law. 

Veja algumas imagens do evento:






Os Acadêmicos leram seus textos, falaram da próxima reunião e sobre a participação da Academia no evento Expo Senac de Mogi Guaçu. Ainda houve música. 

Fica o registro com a ajuda do Acadêmico Cícero Alvernaz.

   

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

DIPLOMA VIRTUAL DE PRIMEIRO LUGAR NO CERTAME "A LA RECHERCHE DU TEMPS PERDU", COM O POEMA EM PROSA A POESIA, O TEMPO E O VENTO - PEAPAZ.

DIPLOMA VIRTUAL DE PRIMEIRO LUGAR NO CERTAME - "A LA RECHERCHE DU TEMPS PERDU - DU CHARLES-AMABLE LENOIR COM O POEMA EM PROSA 
-A POESIA, O TEMPO E O VENTO-


                         UMA FOLHA AMARELA, o que é?



É um papel pintado da cor,

Ou manchado do mais puro azeite?



É uma folha madura no chão

Ou uma página tingida com o tempo?


Bem pensando,é melhor que isto seja

a ferrugem na folha de zinco,

a poeira sujando a goteira

numa chuva que nunca se acaba.

Uma história de vida e deleite

perpetuando no seu coração.

VII CONCURSO LITERÁRIO "CIDADE DE MARINGÁ"


A Academia de Letras de Maringá e a União Brasileira de Trovadores, Seção Maringá, estão promovendo o VII Concurso Literário "Cidade de Maringá". A participação é livre, as modalidades são três: Trova, Poema Livre, Crônica. A Trova poderá ser lírica, filosófica ou humorística, sendo que esta última possui tema específico: TRAÇA. Para as outras modalidades de Trova, assim como para Poema Livre e Crônica, o tema é LEITOR

O prazo de inscrição vai até o dia 31 de outubro de 2015. Os textos devem ser enviados pelo correio ao endereço: Caixa Postal 982, Maringá/PR, CEP: 87001-970, destinatário: Academia de Letras de Maringá. 


Normas:
  1. Máximo 3 (três) trabalhos em cada modalidade.
  2. Trova: Sistema de envelopes. As trovas devem ser coladas na face de um pequeno envelope. Dentro dele deverá estar o nome do autor com seus dados pessoais: endereço postal completo, e-mail e
  3. Demais modalidades: Papel A-4, em quatro vias, Times New Roman, corpo 12, usando pseudônimo. Anexar envelope menor (fechado) indicando externamente a modalidade, título e pseudônimo, e, internamente, identificação do concorrente: nome, endereço postal completo, telefone, assinatura e e-mail.
  4. Todos os textos devem ser inéditos e não poderão ser divulgados por quaisquer meios, total ou parcialmente, até a data da publicação do resultado da seleção.
  5. Os resultados serão divulgados, a partir do dia 20 de dezembro de 2015, no site da ALM: www.academiadeletrasdemaringa.com.br; no facebook da ALM e no da UBT Seção Maringá.
  6. Premiação: Troféu e diploma para 10 (dez) vencedores na modalidade Trova lírica ou filosófica [sendo 07 para veteranos e 03 para novos trovadores] e para 05 (cinco) vencedores em cada uma das demais modalidades (Trova humorística, Poema Livre e Crônica).
  7. Os autores dos trabalhos premiados autorizam sua publicação pelas entidades organizadoras, sem ônus de nenhuma espécie.
  8. As decisões das comissões julgadoras serão definitivas.
  9. A participação no concurso significa aceitação plena das normas aqui relacionadas.
  10. Não poderão participar do concurso os membros efetivos da Academia de Letras de Maringá e da União Brasileira de Trovadores – Seção Maringá.
Para pegar a ficha de mais informações visite o endereço da ALM:



quarta-feira, 16 de setembro de 2015

CRISE ANUNCIADA Uma crise anunciada com data marcada, pronta para ser deflagrada nos quatro cantos do País. Uma situação que vinha se arrastando há muito tempo e só agora foi pressentida e sentida realmente. Há coisas que acontecem de repente, há outras, entretanto, que podem ser vistas, sentidas e serem evitadas. Mas em política isto raramente acontece, pois os políticos preferem fazer vista grossa e ouvidos moucos para o que está acontecendo ao redor.
Tudo vai se mostrando, se aclarando, deixando antever o que vai acontecer. Gastos além da conta, política social mal organizada e mal realizada, assistencialismo desenfreado, ajuda a outros países sem cuidado e sem uma consciência das consequências, aumento de ministérios (cabides de emprego) má administração, corrupção, fazer política e demagogia, autorizar aumento de salários ou subsídios a políticos e ministros, fazer vista grossa para a corrupção, não levar em conta os alertas da imprensa, ignorar a crise, como disse Lula, chamando-a de "marolinha". Tudo isto junto e somado gera um grande volume que aumenta cada dia mais e depois não dá mais para administrar.
Este é o jeito PT de governar. Sempre foi assim e nos últimos anos só piorou. A presidente (a) fez um péssimo primeiro mandato, permitiu uma Copa do Mundo superfaturada onde se gastou mais de 30 bilhões que hoje, em grande parte, viraram lixo e daí pra cá só deu cabeçada e pedaladas. Não podia dar em outra coisa. O que está acontecendo é simplesmente uma crise anunciada que chegou como uma tempestade com água e muito vento e agora ninguém consegue mais detê-la. Na verdade, ninguém mesmo. Nem governo, nem oposição, ninguém sabe o que fazer, ninguém tem a menor ideia do que poderá ser feito para tirar o Brasil deste buraco. Há muitos palpites nas redes sociais, inclusive, mas tudo depende do Congresso que está emperrado e tem a sua pauta cheia e travada como se fosse uma impressora que não vai pra frente e nem volta pra trás.
Isto, evidentemente, é ruim pra todo mundo, menos para os políticos, pois no meio de tão grande crise eles continuam aumentando os seus salários e as suas verbas como se estivessem em outro país. Eu não sei onde vai parar e nem sei se vai parar. Fico estarrecido quando vejo e leio pessoas defendendo este governo. Isto me lembra um técnico ou um presidente que defende um time que só está perdendo. Quando tomarem ciência da situação não haverá mais jeito, e o que será feito? Provavelmente, terá que dar um "choque de gestão", como ocorreu em Minas no governo Aécio Neves, que recuperou, em parte, a economia do Estado. Mas será que isto funciona para o Brasil?
Alguns sugerem que se deve cassar a presidente(a) e o vice presente e realizar uma nova eleição no prazo de 90 dias. Parece uma ideia razoável, mas primeiramente é preciso saber se esta nova eleição será feita com as urnas eletrônicas, que já demonstraram na última eleição para presidente que não são nem um pouco confiáveis quando alguém quer fraudá-las. Corre-se o risco de ter uma eleição espúria ou no mínimo suspeita. Enquanto nada se resolve, o País está neste compasso de espera, desgovernado, atolado numa crise sem precedentes com uma presidente que está próxima de chegar a zero por cento de aprovação.
Pobre Brasil! Quanta penúria, quanta descrença, quanta desconfiança depois de tudo que foi feito e agora parece que não tem mais jeito, mas tem! Alguém precisa passar uma borracha em tudo isto, convocar novas eleições e então começar literalmente do zero. Meu Deus, o que fizeram com o Brasil!
Cícero Alvernaz, 60 (Aposentado. Cidadão guaçuano e brasileiro) Mogi Guaçu, 15 de setembro de 2015.

domingo, 13 de setembro de 2015


A ARTE E O TEMPO  [ Ensaio poético]

Eu nem senti
O Tempo passar...
Você de forma inimaginável
Veio aos meus braços solitários
E espalhou seu amor em mim,
E mesmo com tamanho amor assim,
A perder-se no tempo, o Tempo dá um fim...!

Eu sua ausência senti...
Quando o Tempo deixou-me acordar,
As cortinas afastar, o sol entrar,
Mostrar-me toda a imensidão do mar...
Antes apenas, um lindo e mágico painel,
Agora tudo é imenso, tudo intenso,
Meu horizonte azul, reflexo do céu!

Não me deixe nem me esqueça,
Por enquanto só me aqueça...
Ao ir deixe teu coração sobre a mesa
Pra vir buscá-lo com toda sua beleza,
E devolver o meu, que distraída o levou.

À noite faço não ver você se materializar,
Pra encantado mais outra vez ficar...
Para expor a sua beleza em renovo,
Como nunca ter visto você chegar
E ao ir-se deixa sempre um vazio novo...

A esperei... Esperei por longo Tempo,
Para afeiçoar-se bem a mim,
Pra acostumar-se em ser vivente,
Da tela não sair assim tão de repente...

Ainda não acredito ser eu a lhe criar
Como um deus pintei-lhe a Vida,
Não pensava essa maravilha realizar...
O quadro vazio e dois corpos a se abrasar!

Mauro Martins Santos - ///.///.Stºs -  SP - Brasil.

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Peapaz - Clique sobre os nomes dos escritores para obter  link 

Comentários

Bravooo, Poeta !
A enormidade do amor, às vezes parece não caber num coração, que no entanto se alarga, abraça ... e depois se torna tão vazio ...
"(...) E mesmo com tamanho amor assim,
  A perder-se no tempo, o Tempo dá um fim...!  "

Parabéns, Amigo.
Bjs Wau

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 Maria Iraci Leal - Porto Alegre -RS
Um trabalho magnifico, parabéns, parabéns querido poeta Mauro, bjs

MIL.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

A AGL participa do Expo Senac

No dia 10 de setembro de 2015 a Academia Guaçuana de Letras participou do primeiro Expo Senac Mogi Guaçu. O evento que foi proposto nos moldes de uma "feira de ciência", teve uma parte reservada à Literatura. Com o nome Escrita da Minha Terra, um cantinho foi organizado para a apresentação da AGL. Os Acadêmicos Fátima Fílon, Maria Ignez Pereira, Samantha Lodi, Luís Braga Jr, Maria Aparecida Fernandes Ramos e Paul Law estiveram no evento na parta da manhã. No período noturno o evento contou com a participação dos Acadêmicos Eliana Silva, Luís Braga Jr, Luís Henrique Rocha Campos, Albeto Paschoaletto e Paul Law. Eis algumas imagens:

O público das primeiras apresentações 

Fátima Fílon se apresentando
  
Maria Ignez também se apresentou

Maria Aparecida também

Nosso agradecimento às organizadoras e responsáveis pela Biblioteca do Senac

Eliana Silva abriu as apresentações da noite
  
Luís Braga Jr discorreu sobre amizade

Luís Henrique sobre sentimentos



Alberto Paschoaletto no baixo

O desenhista Rômulo Coltinho prestigiou os Acadêmicos com sua presença. A Academia Guaçuana de Letras parabeniza o Senac Mogi Guaçu pela iniciativa cultural e ainda agradece pelo convite. 

Fica o registro.

   

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

: Desapego
   Aprendi: tudo o que tenho
   não existe só pra mim;
   deve ser com muito empenho
   dividido até o fim.

   Nunca vai me pertencer
   nenhum bem material.
   Nada vai me preencher.
   Tudo aqui é tão banal!

   A mim basta o desempenho
   de agir com o coração,
   como a roda do engenho
   repetindo a mesma ação.

   Em construir um bom viver
   se resume minha paixão.
   Por que não permanecer,
   revisando esta lição?

   Aprendi: tudo o que tenho
   nunca vai me pertencer.
   A mim basta o desempenho
   em construir um bom viver.



   ELIANA SILVA

UMA CERTA DOSE DE MEDO


Descobri que uma certa dose de medo, pode fazer bem á vida!

Sim, uma certa dose de medo, deixa a vida mais desafiadora e emocionante!

Sim, uma certa dose de medo, nos leva a superar nossos próprios medos!

Sim, uma certa dose de medo, deixa o jogo da vida mais gostoso!







Luís Braga Jr (Membro da Academia Guaçuana de Letras)