terça-feira, 23 de maio de 2017

AGL é premiada no II Congresso de Academias da Academia de Letras do Brasil

A Academia Guaçuana de Letras representada pelo seu presidente Paul Law e 2ª vice-presidente Maria Ignez Pereira, esteve presente no II Congresso de Academias de Letras da região metropolitana de Campinas e I Congresso de Acadêmicos e Literatos, realizado no dia 21 de maio de 2017. 

O encontro foi organizado pela Academia de Letras do Brasil em pareceria com a Academia Nogueirense de Letras e a Academia de Letras do Brasil dos Escritores Adventistas e contou com a participação de vários escritores e fomentadores culturais. Ocorreram palestas com os  professores e escritores, Pr. Emilson dos Reis, Maurício Goes, Dr. Marcos Nogueira Eberlin e Dr. João Augusto Cardoso.

Na oportunidade a Academia Guaçuana de Letras foi agraciada com o título de Instituição Embaixadora Nacional e Internacional da Literatura, outorgado pela ALB (Academia de Letras do Brasil). 

Confira algumas imagens do evento:







Maria Ignez Pereira representando a AGL



Fica o registro e o agradecimento. 
       

segunda-feira, 8 de maio de 2017

CHOREI, SIM, MAS NUNCA DESISTI...



Trajetória




A intensidade da virtude que mexe
com nosso sentimento de admiração
cresce ainda mais, quando passamos 
a conhecera história de luta e sacrifícios 
que custaram à pessoa em sua 
trajetória existencial

[Mauro Martins Santos]





VOLTANDO...

*Maria Iraci Leal

Volto como quem volta do inferno,
como quem perambulou entre os mortos,
como quem se perdeu de todo e,
os pedaços tenta encontrar....
Enfim decidiram me salvar,
quatro angioplastias e retomar o vazio...
Perdi em uma semana, uma irmã e um filho,
o teto, o chão, virei sem teto, a custa de outros,
o que sobrou? Quase nada!
Vamos ver o que Deus quer de mim!

Chorei sim, mas nunca desisti...

Chorei, sim, chorei muito, demais,
hoje sei que nada tinha de especial
aquela fase de vida! Mas foi necessário
conhecer das ilusões o abecedário...
Na escalada dos dias a palavra fria,
quanta ingenuidade a minha,
não perceber os espectros da noite,
a insensatez dos açoites,
a morte sutil do sol e da lua!
Chorei o impensável,
o crime contra a castidade,
e nem era meu o pecado!
Entreguei a alma quebrei a cara,
amarguei flechas lançadas,
mas a alma minha sempre dizia,
cedo ou tarde haverá alforria!

E o tempo nosso melhor amigo,
que não deixa pedra sobre pedra,
faz por onde o que é preciso,
cedo ou tarde tudo nos revela!
Chorei, sim, mas nunca desisti,
afinal é preciso passar pelo inferno
para galgar o caminho do céu!
Algumas rosas amassadas,
alguns canteiros arruinados,
mas a vida sempre floresce
em quem carrega a primavera!
__________________________________________

*Maria Iraci Leal/MIL
POA/RS/Brasil
MIL é seu pseudônimo, as três letras iniciais de seus  prenomes
e de seu sobrenome , nada mais acertado porque MIL é mil em
tudo que faz, na amizade, companheirismo, fidelidade aos amigos
na poesia ou na prosa de todos os gêneros. Com orgulho tenho-a
por confreira em um maravilhoso site [PEAPAZ- Poetas e Escritores
do Amor e da Paz] da qual é coordenadora de grupos literários e
compõe as equipes de julgamentos e premiação virtual dos
trabalhos de membros concorrentes. Está necessitada debilitada


e carente de nossas preces.

quarta-feira, 3 de maio de 2017

ATÉ QUE VIVA TUDO QUE TENHO PARA VIVER

ATÉ QUE VIVA TUDO QUE TENHO PARA VIVER

As águas agitadas dos rios ficam
mansas quando chegam ao mar,
  na busca do perdido amor, meu coração 
 aquieta-se dada as profundezas do tempo!
[M. Martins Santos]

Tu pulsas sempre...
Cuja energia não digo que sei de onde vem,
Pois não conheço o início do Universo;
No verso do Ser, sempre há um mistério reverso.
Para seu pulsar não há bateria nem artificial energia...
Desde mesmo antes de ser já pulsava em tal sinergia,
Rei da maravilhosa máquina humana a impulsionar.
Está tua origem nos mais incógnitos teoremas cósmicos,
E para lá desvendando galáxias, macro estrelas: são sóis...
Tu me levarás para que possa ver o coração do cosmos pulsar,
Faças-me viver até que viva tudo que tenho para viver aqui,
Quero meu coração, ver mais flores, sentir mais sabores,
Ver mais pores do sol, mais albores, auroras de primavera,
Todas as estações e quimeras, que nos fazem caminhar.
Quero meu coração, caminhar por mais praias brancas,
Se possível de outras terras, perto ou longe donde nasci;
Conhecer mais Faróis Guardiões dos perigos do Mar...
Gostar ainda mais do que já gosto das Araucárias
Estar em altas montanhas com o frio das nuvens no rosto,
Beber das fontes em seus nascedouros borbulhantes,
Ver mais cascatas tão altas que suas águas neblinam ao cair.
Poder mirar ao mais longe possível o horizonte de minha terra,
Poder voltar mais vezes onde plantei a árvore da saudade,
Regar o que plantei e ver frutificar os pomos da gratidão,
Apenas ser grato e reconhecer o amor pelo sorriso nos rostos,
Andar por caminhos de moradas onde ainda se proseiam...
Proseiam-se sobre crianças, balanços, caixa de brinquedos.
Ouvir pássaros se aninhando nos bosques ao cair da tarde,
Onde o vento frio convida ao recato das cantigas alegres.
Terás tempo para tanto, coração que já bate por décadas,
Alimentando meus sonhos e desfazendo-me as dúvidas?
Obrigado coração consertado por concertos de sonatas,
De volta a compor com dor e amor a sinfonia de minha vida.