Em 1956, Luiz
Otávio, o criador da UBT– União Brasileira de Trovadores – reuniu duas mil
trovas de “Meus Irmãos, os Trovadores”, dispersos por todo o Brasil, naqueles
tempos em que ninguém podia sequer imaginar as facilidades de hoje com a
televisão, os endereços eletrônicos, celulares, etc. Assim surgiu a primeira coletânea
de trovas líricas e filosóficas, com o objetivo de tornar esse Gênero Poético mais conhecido e amado
e, por tabela, divulgar a UBT.
Em 2016, para comemorar o Centenário do
“Príncipe dos Trovadores”, a Presidente Nacional da UBT, Domitilla Borges
Beltrame, conseguiu coletar mais de duas
mil e setecentas trovas líricas e filosóficas no livro “Meus Irmãos, os
Trovadores”, Vol.II – sem ônus para os
participantes, prováveis adquirentes de seus exemplares, por apenas R$50,00
cada, mais o frete. Neste segundo volume constam duas a três trovas de 16
(dezesseis) Trovadores Ubeteanos de M.Guaçu, 8 (oito) dos quais são “nossos
acadêmicos”.
Agora, em 2017, completando essa invejável
proeza, a polivalente equipe de Domitilla Borges Beltrame acaba de lançar “Meus
Irmãos, os Trovadores”, Vol.III – HUMOR,
com a participação corajosa de 5 (cinco) “nossos” Poetas-Trovadores, porque “para a
UBT, a difícil arte do humorismo é assunto sério”, como afirma Therezinha
Dieguez Brisolla. E Elisabeth Souza Cruz completa: “Se rir é o melhor remédio,
temos, aqui, uma ‘farmácia’ perfeita para cuidar das apreensões da vida. A
posologia é simples: uma dose diária de leitura bastará...”
Qualquer um pode comprar o livro “Meus Irmãos, os Trovadores”, Vol.III – HUMOR por R$ 40,00 entrando diretamente em contato com a Presidente Nacional da UBT por e-mail: domitillabeltrame3@gmail.com
Assim é que a UBT se tornou uma “rede
literária” internacional, dedicada à Trova
como Gênero Poético, a serviço da Língua Portuguesa, da cultura em geral,
do entretenimento e da justiça social.
Por curiosidade, confira uma das trovas de
humor dos cinco Trovadores:
De Bartolomeo Martins (Bartho) Na Quaresma
sempre vem
cefaleia sem igual
motivado
(sei eu bem!)
por goles no Carnaval.
.
De João Vitor Rossi Fui passear na montanha,
passei
por campos e mato.
Quem passeia sempre ganha:
ganhei até
carrapato...
De Maria Ignez Pereira O carro virou paçoca
numa trombada invulgar:
–
Socorro! geme a dondoca.
–
Roubaram meu celular!
De Mayra Fernandes (M.Ap. Fernandes
Ramos) Um vendedor bem folgado
insistiu para eu comprar
um
pó-de-arroz importado
pra feiúra eu disfarçar.
De Roberto Nini Folgadão, metido a rico,
vivia buscando
luxo;
de bens, só
tinha um penico,
sem levar nada
no bucho!
Maria Ignez Pereira (Membro da Academia Guaçuana de Letras)
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