quinta-feira, 31 de julho de 2014

Reportagem: Insubstituíveis

No dia 17 de julho de 2014 o jornal Gazeta Guaçuana, através da jornalista Cláudia Helena Silva Marquezi, publicou uma matéria com o título "Insubstituíveis". Nela, os Acadêmicos Maria Ignez Pereira e Paul Law falam da posição do livro tradicional nos dias de tanta tecnologia e frente ao temível e-book (livro digital). Confira os scans da reportagem: 


    Maria Ignez Pereira e Paul Law em fotos de Fabrício Lemos de Morais

Matéria de Claudia Helena Silva Marquezi na íntegra

Lembrando que a reportagem foi publicada em comemoração ao dia do escritor (25 de julho). Gostaria de deixar registrado, em nome da Academia Guaçuana de Letras, o nosso agradecimento ao jornal Gazeta Guaçuana pelo espaço cedido aos nossos membros e à cultura regional.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

1ª Antologia da AGL

A Academia Guaçuana de Letras está organizando uma antologia de contos e poesias. A primeira da história da Entidade, contará com textos dos Acadêmicos ativos. Nomes importantes da literatura regional já estão confirmados. Confira a capa provisória:



Todas as novidades relativas à antologia serão publicadas aqui no blog da AGL.  

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Cícero Alvernaz

Cícero Alvernaz é mineiro de Manhuaçu, nasceu no dia 20 de novembro de 1954 no Distrito de São Pedro do Avaí onde começou os seus estudos sendo um dos melhores alunos no Curso Primário. Começou a escrever e a se interessar pelas letras ainda na pré-adolescência dando assim os seus primeiros passos na mais tenra idade. Com o tempo, buscou e leu vários autores conhecendo assim a literatura propriamente dita. Isto o despertou para continuar o seu processo de criação. E não parou mais.
É escritor, cronista, educador, teólogo evangélico e colabora com a imprensa local há 30 anos. Já foi premiado em vários concursos de poesias e crônicas. É participante ativo da vida literária e cultural tendo colaborado com vários movimentos através da imprensa falada e escrita. É membro da Academia Guaçuana de Letras, cadeira nº 19, e tem como patrono o poeta Carlos Drummond de Andrade - e continua no seu afã de escrever e disseminar a sua arte onde se disponibilizar algum espaço.
Cícero Alvernaz crê que a literatura é uma das formas de desenvolver a inteligência, o senso crítico e a consciência do ser humano, como peça ativa e formadora de opinião nesta engrenagem complexa que é a convivência humana.  Se cada um der a sua parcela, sem se omitir dentro do seu contexto, fatalmente teremos uma população mais consciente e, portanto, mais ativa e capaz de desenvolver melhor a sua missão como pessoa e como cidadão. Num País onde o povo pensa sobra menos espaço para conluios e descrenças. 

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Nossa vez de Viver da Acadêmica Eliana Silva



Um olhar atendo ao cotidiano

A Acadêmica Eliana Silva é autora do livro “Nossa Vez de Viver”. A obra reúne poesia, frases e crônicas da autora que cria a partir do que vivencia. Um livro tocante, sensível e que remete o leitor à reflexão sobre o que acontece todos os dias e não nos damos contas.

Encontramos também a “descoberta de si mesma” pela qual a autora passou. Nas páginas do livro poético há a sutil conclusão experimentada por alguém que parou para pensar. Um olhar calmo sobre o dia, as pessoas, os sentimentos. O leitor que se aventurar nas páginas de Nossa Vez de Viver vai sentir que está rápido demais; que é preciso pisar no freio e observar.

Eliana é consciente do seu papel; da sua missão de contar o que se perdeu na velocidade mundana. Sua inspiração é visual, mas de uma forma que não estamos tão acostumados. Um olhar, como já dito, calmo e observador. Silente para que não seja contaminado pelas vozes incessantes de fora. Um deleite para os mais antigos e um conselho aos recentes. Às vezes é preciso observar de verdade o que está acontecendo. O ideal seria fazer como a autora; ter um ritmo próprio, que caiba tudo e que siga. Como leitor, tive de parar o que estava fazendo para tentar chegar perto do que me era relatado. Como vitima da robotização que assola todas as pessoas, não pude ter os olhos de quem me contava sem que tivesse de abandonar a minha rotina. Talvez as páginas de “Nossa Vez de Viver” tenham me despertado ou pelo menos me fizeram lembrar de algo adormecido. Talvez, ainda, com a prática, seja eu também capaz de não precisar parar para observar.  

Em suma, um livro capaz de fazer o cotidiano se transformar no que de fato é: uma dádiva única. Leitura recomendadíssima.

Paul Law (membro da Academia Guaçuana de Letras)

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Soneto ao Dia Nacional do Homem



Soneto ao Dia Nacional do Homem
(15 de julho)

Durante a viagem não vou por atalhos
Há uma emboscada, recebi o aviso,
Ladrões, salteadores e imensos galhos
Que ferem a alma e roubam sorriso.

Esse é o homem! Alguém sussurrou,
Pode ser meu pai, amigo, irmão,
Aquele que em mim, o amor despertou,
Que sonha acordado, tem bom coração.

Tem olhos de águia mirando o infinito
As pernas de cedro, do mais puro encanto,
Caminha seguro, nele acredito!

Chegou sem avisar, é arrebatador!
Cativante, gigante! Um semideus...
Humilde mensageiro do amor.

Fátima Fílon (membro da Academia Guaçuana de Letras)



Confira no link o soneto declamado por Luís José Braga Júnior:

https://www.facebook.com/photo.php?v=889863761027594&set=vb.100000119366588&type=2&theater

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Cordel da Copa do Mundo



A Acadêmica Fátima Fílon é bem conhecida das crianças e adolescentes de Mogi Guaçu. Sua literatura de cordel encanta os pequenos, além de incentivá-los a ler e escrever. Sempre atual, para o mês da Copa do Mundo, publicou o seu "Cordel da Copa do Mundo". Vejamos o começo:

O país está em festa
Tem bola bem preparada,
E ao atleta sonhador
A camisa reservada,
Avião rasgando o céu
Tantos carros na estrada.

O gramado está mais verde
É grande o contentamento,
Os países se uniram
E o fato eu apresento,
Este cordel vai contar
A arte deste momento. 

Estrangeiros se preparem
Com reverência e respeito,
porque o solo aqui é nosso
E não temos preconceito
Seja bem-vindo, acredite!
Garantimos seu direito.

A Copa não acabou bem para nós brasileiros, mas isso não tira o brilho nem o mérito do cordel da Fátima Fílon. É a literatura alcançando o cotidiano; discretamente ganhando seu espaço na vida dos meninos e meninas da nossa cidade. Por que não do mundo? Os interessados podem continuar a leitura do cordel, encomendando a obra diretamente com a autora através do e-mail: fatimafilon@hotmail.com

Fica a dica.      


segunda-feira, 14 de julho de 2014

Para Minha Mãe


Você não me deu a vida
Mas me ensinou a viver
Não me deu à luz,mas
Iluminou meus caminhos com seu amor
Você não viu    meus primeiros passos
Mas me ensinou a ser firme na caminhada
Não me cantou canções de ninar
Mas alegrou minha vida com sua voz melodiosa
Não nasci de você,mas fui escolhida por seu coração
Você teve poucos anos de escola,numa vida simples
Mas foi de uma sabedoria  sem medida,me espelhei
Em sua simplicidade,amor ao próximo e virtudes
Ensinou-me lições de vida,verdades imorredouras
Que norteiam todo o meu viver,meu orgulho
Só tenho que agradecer por tudo
Pois você me ensinou a SER o que SOU.

Homenagem à Dona Rita,uma mulher que Deus escolheu para ser minha mãe,às vésperas de lembrar seu falecimento que foi a 24 anos atrás,cuja presença continua viva em seus ensinamentos e exemplos de vida.

Rosely Rodrigues (Membro da Academia Guaçuana de Letras)

sábado, 12 de julho de 2014




DISCURSO DIALOGAL  ENTRE  JUSTINO DE ROMA
 E TRIFÃO FILÓSOFO JUDEU
     TRIFÃO "O JUDEU"
Um dia de outono, com as folhas rodopiando por sobre as esculturas e portais do  Ginasium, o velho Justino de Roma, conta que um velho filósofo encetou  replicas propositais ao jovem Trifão, que era, por desejo de suas altas especulações um filósofo sendo ele judeu. Tritão, em seu âmago queria juntar sua profunda crença Deista ás elucubrações da filosofia que prometia transcender o mais alto conhecimento místico dos místicos. E assim, o velho pediu permissão a acompanhar Trifãoe fizeram caminhando pelas alamedas do paço e das arcadas, com heras e trepadeiras floridas.
Com era intenção do velho filósofo, ao terminar um longo diálogo com Trifão, testando-o em duros “embates, onde da armaduras do conhecimento saiam chispas de fogo e as espadas eram pesadas”. O velho filósofo conclui:
– Há muito tempo, existiram alguns homens mais antigos do que todos estes considerados filósofos, homens bem-aventurados, justos e amigos de Deus, que falaram inspirados pelo espírito divino e, divinamente inspirados, predisseram o futuro que está se cumprindo exatamente agora. São os chamados profetas. Somente eles viram e anunciaram a verdade aos homens, sem temer ou adular ninguém, sem deixar-se vencer pela vanglória; pelo contrário, repletos do Espírito Santo, disseram apenas o que viram e ouviram. Seus escritos se conservam ainda hoje, e quem os lê e neles acredita pode tirar o maior proveito nas questões a respeito do princípio e fim das coisas e sobre aquelas coisas que o filósofo deve saber. Com efeito, eles nunca fizeram seus discursos com demonstração, pois eles são testemunhas fidedignas da verdade, acima de toda demonstração. Além disso, os acontecimentos passados e os atuais obrigam-nos a aderir às suas palavras. É justo crer neles também pelos milagres que faziam, pois mediante eles glorificavam a Deus criador e pai do universo, e anunciavam a Cristo, seu Filho, que dele procede. Em troca, os falsos profetas, cheios de espírito enganoso e impuro, não fizeram nem fazem isso, mas atrevem-se a realizar certos prodígios para espantar os homens e glorificar aos espíritos do erro e aos demônios. Quanto a ti, antes de tudo, roga que as portas da luz te sejam abertas, pois estas coisas nem todos as podem ver e compreender.
Isto demonstrou não uma vitória, pois o velho mestre filósofo já estava aceptível, há muito às ideias símiles de Tritão, discípulo no Ginásium, que poderia ser seu pupilo em sua cadeira. Vez que o velho filósofo já estava jubilado. Mas o embatia exatamente para medir a consistência daquilo que logo mais afirmaria Tifão.
- Ditas essas coisas e muitas outras, que não é o caso de referir agora, o velho foi embora, depois de exortar-me a seguir os seus conselhos. E eu não voltei a vê-lo mais. Contudo, senti imediatamente que se acendia um fogo em minha alma esse apoderava de mim o amor pelos profetas e por aqueles homens amigos de Cristo.
 Refletindo comigo mesmo sobre os raciocínios do ancião, cheguei à conclusão de que somente essa é a filosofia segura e proveitosa. Desse modo, portanto, e por esses motivos, sou filósofo, e desejaria que todos os homens, com o mesmo empenho que eu, seguissem as doutrinas do Salvador. Com efeito, nelas há alguma coisa de temível e são capazes de comover os que se afastam do caminho reto, ao mesmo tempo em que elas se convertem em dulcíssimo descanso para aqueles que nelas meditam.
Também tu, se te preocupas com algo de ti mesmo, se aspiras por tua salvação e tens confiança em Deus, como pessoa que não está alheia a essas coisas, é possível para ti alcançar a felicidade, reconhecendo o Cristo de Deus e iniciando-te em seus mistérios.

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1. ADAPTAÇÃO DO AUTOR COM INSERÇÕES AO LONGO DISCURSO DIALOGAL: entre Justino de Roma (ou Justino Mártir) com o filósofo judeu Trifão, ocorrido durante o segundo século d.C.


quinta-feira, 10 de julho de 2014

MOGI GUAÇU QUERIDA

                

               
Muitos te buscaram a procura de carinho
E sob as tuas asas encontraram abrigo.
E na cidade das fábricas e das chaminés
Juntos firmaram seus pés
Sob a proteção de um ombro amigo.

Vieram de longe, cansados,
Procurando trabalho e pão.
Como se fosse uma grande romaria
Guiados pela esperança que os trazia
Demarcaram esse chão.

Aos poucos foi chegando o progresso...
A pequena cidade cresceu.
Coragem eles tinham de sobra
E aqui chegaram com a sua mão-de-obra
Que toda dificuldade venceu.

Com o progresso veio a riqueza
Que hoje podemos ver.
Paranaenses, baianos, mineiros,
Trabalhadores do Brasil inteiro
Fizeram essa cidade crescer.
Construíram o que hoje se vê
E por isto fazem parte desta história.
Essa cidade agora se agiganta
Porque só colhe quem na vida planta,
E só recorda quem tem viva memória.

Unidos pela fé e a liberdade
Que só nos encaminham no bem -
A cidade que tanto nós amamos
Com carinho hoje abraçamos,
Pois dela somos filhos também.

Cícero Alvernaz (membro da Academia Guaçuana de Letras) 
06 de abril de 2010.

sábado, 5 de julho de 2014

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Eliana Silva

Eliana Silva é de Mogi Guaçu, SP. Nasceu aos 21 de setembro, dia da árvore. Caçula de seis irmãos, foi a única a trazer nas veias o “vírus” da arte. Quando menina, preferia a leitura de um livro a qualquer brincadeira de rua ou em  casa de colegas. Seu primeiro: Peter Pan. Escreve desde criança, venceu vários concursos. É autora do livro Nossa Vez de Viver, publicado pela editora Vitrine Literária. Atualmente, ocupa a cadeiras da Academia Guaçuana de Letras, cujo patrono é o poeta Patativa do Assaré. Dedica-se, além da literatura, à fotografia amadora e à prática de sua fé: Católica Apostólica Romana. Frequenta assiduamente a Santa Missa e Grupos de Oração.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Escolhas


Quando escolhemos grãos de feijão para a alquimia de cada dia, escolhemos os melhores. Quando olhamos para o belo, nada feio se torna. Há de se fartar com as delícias da alegria da vida, há de se dividir os fardos de uma estrada comprida, ter alguém para compartilhar afeto. Quero por perto, meus filhos e netos. Aconchego do lar e nenhum desafeto. Quero alegria do mundo por debaixo do meu teto.
Se puder escolher, das escolhas todas - quero o certo; o ponto e contraponto eterno do saber.
Nem sevícias, nem perecer; O que se pode ter por merecer – Seja na conquista ou presente ganhado.
Escolho viver, fazer reviver nos seres a vontade de inspirar-se e de fato, tácitos das desventuras, possam sentir que vale a pena seguir.

Luis Henrique Rocha Campos (membro da Academia Guaçuana de Letras)