quarta-feira, 2 de julho de 2014

Escolhas


Quando escolhemos grãos de feijão para a alquimia de cada dia, escolhemos os melhores. Quando olhamos para o belo, nada feio se torna. Há de se fartar com as delícias da alegria da vida, há de se dividir os fardos de uma estrada comprida, ter alguém para compartilhar afeto. Quero por perto, meus filhos e netos. Aconchego do lar e nenhum desafeto. Quero alegria do mundo por debaixo do meu teto.
Se puder escolher, das escolhas todas - quero o certo; o ponto e contraponto eterno do saber.
Nem sevícias, nem perecer; O que se pode ter por merecer – Seja na conquista ou presente ganhado.
Escolho viver, fazer reviver nos seres a vontade de inspirar-se e de fato, tácitos das desventuras, possam sentir que vale a pena seguir.

Luis Henrique Rocha Campos (membro da Academia Guaçuana de Letras)

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