Vêm!
Preencha o espaço que chamo vazio
Que de tão íntimo, se rio fosse
Caudaloso, encontraria sozinho - o mar
Vêm, desce
deste celestial altar.
Faz-me levitar
ao seu redor
E de
joelhos, a rezar, eternamente teu,
Este meu
amor pra não acabar.
Vêm, faz
deste grande amor meu,
presente que
se dá somente a quem ama.
Inflama a
face deste sorriso meu.
Vêm,
mergulha fundo sem se afogar,
Pois já sou
náufrago que aprendeu
que nadar
não se morre se respirar.
Vêm, toma
posse do que já te dei
deste meu
amor, que flor, despetalei.
Margaridas nenhuma ficam sem pétalas.
E, de bem-
me- queres em bem-me-queres.
Brincadeira
sã – eu farei.
Será só
minha - só minha mulher!
E só pra ti,
só pra ti darei:
Um jardim
emprestado de
Algum
reinado – digno de rei.
Luís Henrique da Rocha Campos (Membro da Academia Guaçuana de Letras)
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