Um amigo diz "Olá",
e me envolvo no retrós
do algodão que me dará
o universo e sua noz.
Um amigo diz "Olá",
e me encontro sendo nós,
não o eu que morrerá
neste canto, em minha voz.
Longe desse terno amigo,
tudo é perto da lonjura
que me faz estar comigo,
com a impávida secura
de meus lábios sem o figo
da amizade, da ternura.
Olivaldo Júnior (Membro da Academia Guaçuana de Letras)
Nenhum comentário:
Postar um comentário