terça-feira, 29 de novembro de 2016
quinta-feira, 24 de novembro de 2016
SURPREENDA-NOS PAI
Surpreenda-nos Pai...
Todas as idades nos reservam surpresas impactantes,
Não importa
Quanto jovem fomos para os dons e bençãos.
Certamente
Já na velhice teremos
Com nossa presença a quem precisa,
Uma simbiose de corpo e alma apaixonante...
Que nos leguem bendita sinergia,
Aproveitemos
Os momentos que se nos oferecem,
Sejam ou não grandes e incríveis,
Com muito ou pouco néctar de energia.,
Talvez seja este,
O segredo das pessoas inesquecíveis.
Todas as idades nos reservam surpresas impactantes,
Não importa
Quanto jovem fomos para os dons e bençãos.
Certamente
Já na velhice teremos
Com nossa presença a quem precisa,
Uma simbiose de corpo e alma apaixonante...
Que nos leguem bendita sinergia,
Aproveitemos
Os momentos que se nos oferecem,
Sejam ou não grandes e incríveis,
Com muito ou pouco néctar de energia.,
Talvez seja este,
O segredo das pessoas inesquecíveis.
terça-feira, 22 de novembro de 2016
Posse dos novos Acadêmicos, novembro de 2016
No dia 19 de novembro de 2016, por volta das 15h no auditório da FIMI (Faculdades Integradas Maria Imaculada), ocorreu a posse de quatro novos membros da Academia Guaçiana de Letras. São eles:
Angela Camargo Freitas;
Luís José Braga Junior;
Izilda Alves de Oliveira Rocha Campos e
Ubaldino João dos Santos.
Embora o Acadêmico Ubaldino não tenha comparecido à solenidade, o presidente da AGL o declarou empossado. No final os Acadêmicos realizaram sua tradicional confraternização de fim de ano, veja algumas imagens:
Todos os Acadêmicos presentes |
Angela recebendo o diploma da AGL |
Luís Braga recebendo o seu diploma de Fátima Fílon |
A escritora Isa de Oliveira é a mais nova Acadêmica da AGL |
Augusto Legaste e Angela |
Fica o registro.
domingo, 20 de novembro de 2016
VELHO AURÉLIO
‘Sendo velho,
A vida ralha
Como relho, ‘
Diz pra si
O velho Aurélio.
Que já não mais
Dobra o joelho...
Não levou
‘Vida canalha
Nem de gaudério,
Tal vida não leva
Por mortalha,
Na longa estrada
Desta batalha... ’
Só na sombra
Da Pedra Grande
Desgastada,
Por derradeiro
É que pediu:
‘Ser a última morada,
Deste velho peleador. ’
Sua nora
O acompanha,
Confortando sua dor
Na diuturna campanha!
Nara, a jovem
Que não ralha,
O ajuda com as
Rotas tralhas
Ela e o marido Aran
Nunca lhe puseram
Cangalha.
Aran filho,
Nara a nora,
Sejam benditos,
Este velho
Quer-vos abençoar
e se não for pedir muito:
‘Quero jazer
Na sombra
Da Pedra Grande,
Do relho não desfazer
Pra tundar alma penada,
Das que nunca
Fizeram o bem,
Só maltratar
Só malfadar
Todo mundo,
Sem nunca
Amar ninguém!’
E junto às tralhas, O fiel amigo cusco
Também velho,
Se enrodilha
Nas botas
Do velho Aurélio,
Que camperearam
Tanta coxilha.
O velho cusco
Quer a custo:
A ovelha,
O tordilho,
A nora Nara,
E ao filho Aran,
Acompanhar
O rastilho...
Aurélio se atrapalha
A pegar água da talha,
E uma unção
Nas Cabeças
Da nora Nara
E do filho Aran
Pra benção
O velho espalha!
Pediu-lhes uma
Cruz de cedro,
Feita por Ordec
O velho Inca Xiru
E seu filho Acní,
Descendentes
de velhos tribais
Vindos do Peru de
Artesãos ancestrais.
São amigos de
Oruam de quem
Não esquecem as obras
Nem o toponímico
De família de valor;
Sod-Sotnas;
De Grande Rio
Das Cobras
Morador.
“Raios !”
Ralha Aurélio:
O raio é
Ser velho!
Rememorando
Seu açoriano pai.
Apenas
Há penas:
Uma mais branda
Outra mais atroz
Dúvida e dor,
Nesta vida
A carregar
Que remontam
Aos bisavós;
Nada mais terei
Além dessa
Cruz falquejada
E duas lágrimas
Pra derramar.
E em castelhano
pra Ordec entender:
‘Donde están
Los otros sus
Hermanos?
Muertos los doce
y sus mujeres
No están...’
Antonte, de longe,
Vi todos c'os filhos
P’ras bandas da Missão...
Entonces serão só cês dois
E meus dois benditos,
No meu velório?
Bençoados
Sejam cês dois,
Que tiveram coração,
Ponto de pra duas dúzias
De veros viventes
Fazer vera repartição!
Mas tão todos perdoados,
Não são mesmo de parecença
os dedos da mesma mão.
Lembre meus
Dois filhos:
A Pedra pode ser
Demais de grande
Mas sua sombra
Que também é grande,
Por cima de minha cova
Não me assombra!
Porque a pedra
Pode ser grande
Mas sua sombra
Que também é grande...
Não pesa nada!!
sexta-feira, 18 de novembro de 2016
quinta-feira, 17 de novembro de 2016
terça-feira, 15 de novembro de 2016
A POESIA, O TEMPO E O VENTO
A POESIA, O TEMPO E O VENTO
Aquele sentimento que nos foi tão intenso,
Seguiu ao cadafalso sem salvas de flores,
E as lágrimas tuas, por amor tão imenso,
Hoje meus algozes ao rufar dos tambores!
[m.m.s.]
Retornar de um Tempo
Só o Amor com sua ciência
Nos retorna tão nascentes.
Nos retorna à inocência
O Amor nos faz carentes,
Doce passado adolescente
Onde o Tempo passou e levou;
Mas vivi esse amor ardente,
Que do coração não se apagou
Aquilo que minha alma regou;
Esse doce voltar somente,
O meu coração - guardou...!
(m.m.s)
“Coração aperta no peito
Morre um pouco mais
A cada dia que se vai...”
[Waulene]
Isto que se reflete - reflas, e se repete
Saibas que é a lágrima o sumo da vida,
Que sai quando se espreme o coração
Nesta malsinada vida, mas tão querida,
Inda embora repleta de maldosa ilusão!
(m.m.s)
Tempus fugit...
Nunca cessa; como o vento que balouça as ramagens e poeticamente - meu “Eu”- mais antigo, pede licença: para dizer que são sim, as árvores que fazem o vento... São os grandes leques, não os de madrepérolas e rendas negras, mas os de folhas, flores e verde Esperança.
Nunca cessa; como o vento que balouça as ramagens e poeticamente - meu “Eu”- mais antigo, pede licença: para dizer que são sim, as árvores que fazem o vento... São os grandes leques, não os de madrepérolas e rendas negras, mas os de folhas, flores e verde Esperança.
Quero pedir a licença do Grande Criador de todos os Poemas, para dizer também, que o tempo não existe lá fora, é o tique-taque dos relógios, o badalar dos carrilhões e o bimbalhar de todos os sinos que esculpem no tempo invisível a imagem do Invisível Tempo...
Quero que a imagem esculpida seja a mais linda materializada que jamais se viu por ninguém...!
Aquela escultura do ser amado, que o queremos vivo e eternizado... Aquela bela dama nostálgica, tão saudosa do amado que se foi... Queda os dias refletindo sobre o Tempo que lhe era tão belo; e esperando, ela espera... com os olhos perdidos no infinito, seu grande amor voltar...!
Aquele retrato pintado com arte sublimada, entremeando seu rosto no mais belo pôr-do-sol, à aragem das brisas e o alçado voo dos pássaros em silhueta contratada à palheta de cores!
Poetas e escritores, sois todos criadores, pelas suas contribuições ao Belo, ao Amor e à Paz - que de modo alado e encantado - nos fazem viajar entreabrindo as Cortinas do Tempo - folheando como um álbum de figuras, as esquinas antigas de minha alma serena ou em golfões de ira santa a "expulsar os vendilhões do Templo", no buscar mais profundo de nosso pensamento...
O arrepio do Vento e do Tempo inexorável e passante - a poética saga nos alenta, antecipando o Paraíso trazido ao real - iluminando os caminhos do derradeiro e incógnito final!
domingo, 13 de novembro de 2016
sábado, 12 de novembro de 2016
quinta-feira, 3 de novembro de 2016
A LENDA DO NEGRINHO DO PASTOREIO - Folclore do Rio Grande do Sul
A "lenda" do Negrinho do Pastoreio
Folclore- Rio Grande do Sul- Brasil.
Espécie de anjo bom dos pampas que ajuda as pessoas a encontrarem as coisas perdidas.
É crença que tenha sido ele, no passado, um escravo guri
negrinho, que morreu por maus tratos. A ele como oferendas se oferecem
toquinhos (como reza a lenda) de velas e pequenos pedaços de fumo (de corda) -
para que ele ajude a encontrar animal bagual, ou demais solípedes e até coisas
de estimação perdidas.
A "lenda" do Negrinho do Pastoreio, cuja autoria é
atribuída ao pelotense (RS) João Simões Lopes Neto, adquiriu, com o tempo,
características de "mito". Contudo a lenda apresenta diversas
variantes como soe às lendas do folclore brasileiro.
Conforme acentua o antropólogo e mitólogo Rogério Rosa,
corrobora que há diferentes versões dessa narrativa, como, por exemplo, as de
“O negrinho do pastoreio”, “Negrito del pastoreo” e “el Quemadito” (ROSA,R. R.
G. ) “. A relação afro-ameríndia entre o Negrinho do Pastoreio e o Saci Pererê
na mitologia”; Antares: Letras e Humanidades. vol.5, n°10, julho-dez, 2013.
Também correntes, as versões de Cezimbra Jacques e a já
referida de J. Simões Lopes Neto, grande nativista e vivente das mais profundas
tradições rio-grandenses. Mas, em ambas o negrinho é um pobre escravo, sem eira
nem beira, solito sem ninguém por si, que de um cruel estancieiro sofreu
constantes maus tratos, terminando a narrativa de crueldades por colocar o guri
em um formigueiro, até que as formigas o matassem. Contudo, o negrinho,
arribando-se dos ferimentos e do lugar amaldiçoado, ergue-se do formigueiro
milagrosamente e segue ascendendo-se ao céu.
A Negrinho do Pastoreio são envidadas rezas e pedidos dos
crentes na história. É conhecido também por outros nomes similares e
acastelhanados: Negrito del Pastorejo, Crioulinho do Pastoreio, Crioulo do
Pastorejo, Crioulinho del Pastorejo
Esta lenda, genuinamente rio-grandense, tem inspirado ao
longo da campanha gaúcha, perpassando pajadores, cantadores nativistas,
regionalistas, cultuadores das lides pampeanas e forrando de inspiração
belíssimas páginas não só do cancioneiro regionalista, mas da literatura
gauchesca.
É interessante registrar lendas e mitos para aguçar nossa
percepção quanto às múltiplas formas que uma narrativa vai tomando de autor
para autor.
Mesmo oriunda de uma determinada região do país, em suas
localidades seja pela distância uma das outras, dificuldade das comunidades se
encontrarem, sobremodo retrocedendo-se ao passado, vão os mitos sofrendo
mutações, caminhando cada vez mais para o dramático o sofrido até a
santificação de um personagem mitológico.
Contudo não cabe aos antropologistas, historiadores,
contistas, mitólogos, teólogos, folcloristas e escritores em geral, provar isto
ou aquilo, lhes cabe retratar, contar, recontar, poetizar, juntar partes do
encontrável, produzir em performances ou obras de arte o folclore; teólogos:
levantar dados para a beatificação e posterior canonização; aos escritores
perquirir os possíveis caminhos para retratar a realidade ou aprofundar-se na
imaginação ficcional.
Raras vezes aqueles, caminham ao contrário, tornando o
personagem um pândego, devasso, descumpridor, embusteiro.
Casos há que existe uma reviravolta como o caso, por exemplo, de uma invenção moderna: o aparelho de televisão. Não há um único, inventor isolado, mas uma série de descobrimentos, pesquisas, peças, equipamentos, sensores, circuitos, até a modernização dos circuitos impressos e toda uma rede de aparatos que a envolvem. Neste caso parte-se de uma ideia, perquire-se um caminho e atingem o objeto das pesquisas experimentos, dando-o como pronto. Os acertos finais são filigranas.
Casos há que existe uma reviravolta como o caso, por exemplo, de uma invenção moderna: o aparelho de televisão. Não há um único, inventor isolado, mas uma série de descobrimentos, pesquisas, peças, equipamentos, sensores, circuitos, até a modernização dos circuitos impressos e toda uma rede de aparatos que a envolvem. Neste caso parte-se de uma ideia, perquire-se um caminho e atingem o objeto das pesquisas experimentos, dando-o como pronto. Os acertos finais são filigranas.
No conto mitológico ou lendário, não. Cada conto aumenta um ponto e cada autor tem sua versão, cada lugarejo conta a história com acréscimo, desbancado para o fantástico ou sobrenatural. Pior, muitos alegam terem visto a “coisa” de um jeito ou de outro. Sempre à noite e no escuro. A instalação da energia elétrica aos mais longínquos rincões, exorcizou a maioria dos fantasmas e monstrinhos, relegando-os ao folclore.
Assim as lendas para uns, pura verdade, a outros parece que sim, e uma grande totalidade "pero si, pero no"; acende uma vela para este conto e para o outro também. Assim, o autor, muitas vezes de sua exclusiva criação: o "causo" desgruda-se das páginas de seu livro e vai até a mente das pessoas e se transforma num fato verdadeiro, com visões e tudo...
Muito nos lembram os livretos de “cordéis”, onde muitos juram: ser verdade o que leram nos livretos comprados nas feiras. Ou para ilustrar mais - Sherlock Holmes que antropofagiou Sir Conan Doile, e passou a existir de forma autônoma, independente. E há quem acredite piamente que Holmes existiu. Para isso há o domicílio do detetive à Rua Baker Street, com os seus objetos pessoais. Sendo um dos pontos turísticos (um museu) mais visitados anualmente de Londres, e quanto mais "fog" para fazer "clima" melhor.
*****
Estimado amigo poeta, que
belíssima homenagem,
ao nosso 'Negrinho do Pastoreio'
encantada com o teu maravilhoso
texto,
parabéns, bjs Maria Iraci leal
(MIL.)
Coordenadora
AGL participa da Semana de Leitura do Senac
Ocorreu do dia 24 a 28 de outubro de 2016 a Semana de Leitura do Senac Mogi Guaçu de 2016. O evento homenageou o pedagogo e escritor Rubem Alves e contou com a presença dos membros da Academia Guaçuana de Letras.
No período da tarde do dia 24 de outubro os Acadêmicos Mauro Martins, Luís Braga e Paul Law fizeram a abertura da Semana de Leitura. O Acadêmico Mauro palestrou sobre curiosidades sobre Rubem Alves.
No dia 27, de manhã, os Acadêmicos Luís Braga, Paul Law e Samantha Lodi estiveram com os alunos do Senac numa roda de conversa. A Acadêmica Samantha palestrou sobre a "Escola da Ponte".
Fechando a Semana de Leitura, no dia 28, no período noturno, os Acadêmicos Paul Law, Angela Camargo e Maria Aparecida Ramos, participaram da roda de conversa com os alunos. O Acadêmico Luís Henrique participou da roda de conversa por alguns minutos.Nesta oportunidade a Acadêmica Angela palestrou sobre a concepção de ensino pregada por Rubem Alves. A Acadêmica Maria Aparecida relatou sua experiência nas escolas e os motivos que a impeliram a ser uma leitora assídua.
Fica o registro.
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