Que o mundo saiba deste meu espanto
Aqui recolhida pensando na vida...
Querendo voar, não me atrevo a tanto
Escrevo uns rabiscos com a pena caída.
As palavras doces meu pote de mel...?
E a parede azul virou o infinito,
“A estrada é estreita, é longe o céu...”
É Cristo falando e Nele acredito.
A Terra em fogo, em chamas, em brasas,
Descontentamento, eu já não aguento!
Senhor, preciso de um par de asas.
Resgate a verdade, o amor, à inocência,
São valores esquecidos, perdidos,
Nas brumas da ambição, da violência.
Fátima Fílon (Membro da Academia Guaçuana de Letras)
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