sexta-feira, 14 de novembro de 2014

DA POESIA EU NÃO ABRO MÃO


Ao revirar o jardim do céu em flor,
Fui atrás de coisas que já sei de cor,
Que a santa poesia da vida é amor,
Que ela é a paz para um mundo melhor.

Então crio, medito, me levem a sério!
Ela imprime e reforça a palavra inquieta,
Metade verdade e metade mistério,
Ela é fera, é luz, é suor do poeta.

São versos homéricos em turbilhão
E as redes lançadas buscando leitores...
Pescou neste instante o meu coração.

Posso ser professora, doutora também,
Mas da poesia eu não abro mão!
Encontrei! E que ela não falte a ninguém.

Fátima Fílon (Membro da Academia Guaçuana de Letras)

Nenhum comentário:

Postar um comentário