Ao revirar o jardim do céu em flor,
Fui atrás de coisas que já sei de cor,
Que a santa poesia da vida é amor,
Que ela é a paz para um mundo melhor.
Então crio, medito, me levem a sério!
Ela imprime e reforça a palavra inquieta,
Metade verdade e metade mistério,
Ela é fera, é luz, é suor do poeta.
São versos homéricos em turbilhão
E as redes lançadas buscando leitores...
Pescou neste instante o meu coração.
Posso ser professora, doutora também,
Mas da poesia eu não abro mão!
Encontrei! E que ela não falte a ninguém.
Fátima Fílon (Membro da Academia Guaçuana de Letras)
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