terça-feira, 11 de novembro de 2014

DEIXE A VIDA DOS LEVAR


O cantor é bom, a música agrada, mas a mensagem não é construtiva e  não faz bem a quem quer ser feliz.
 Se nos deixarmos levar, sem interferir ou colocarmos metas em nossas vidas pode ser que não cheguemos a lugar nenhum e termos como consequência uma vivência em brancas nuvens, sem deixar marcas.
 Sou mais do pensador que disse: ”O mundo não poderá ser o mesmo depois que passarmos por ele”, ou seja, precisamos deixar nossa marca nos espaços por onde passarmos, cumprir os planos de nossa vinda ao mundo.
 Fomos dotados de inteligência, discernimento e principalmente dons  justamente para buscarmos a construção de uma sociedade mais justa e mais feliz. Somos responsáveis por uma geração que vem após a nossa, portanto, nosso viver não pode ser algo inconsequente.
 Viver deixando a “vida nos levar” é uma forma muito egoísta e descompromissada de passar por este mundo.
 O segredo do bem viver é simplesmente colocar AMOR em tudo que se faz. Ter um olhar paciente e sem preconceito com as pessoas à nossa volta.
 Antes de tomar uma atitude é bom repensar e se questionar até que ponto aquilo pode mudar a situação conflituosa. De acordo com Augusto Cury, revendo nossas atitudes devemos aplicar o DCD, um questionamento interior que Duvida da operacionalidade daquele pensamento e atitude Critica a aplicação da mesma tendo em vista a funcionalidade da operação e finalmente Determina o que pode ser positivo.
 Nem sempre palavras funcionam. Falar, falar, falar, aconselhar, sermão não muda atitude. Alcançar a alma de quem tem atitudes indevidas não é fácil. O silêncio e a provocação de “ouvir” mais do que falar, pode ser mais construtivo.
 Geralmente as atitudes indevidas, principalmente na escola, são  formas de expressar mágoa contida, chamar a atenção para si por conta de uma vida infeliz.
 Fazer sermão, apontando o dedo como forma de julgamento em nada colabora com a mudança de comportamento. O construtivo é colocar-se à disposição para ajudar, mostrando caminhos novos e, se possível, oferecer oportunidade de executar tarefas onde a criança pode “se descobrir” participante e atuante dentro do espaço escolar.
 Precisamos ter muito cuidado com nossos julgamentos. Uma estratégia de paz é colocar-se sempre no lugar do outro para sentir o que o outro está sentindo, e tentar ajudar.
 Quando interferimos indevidamente colocando  nosso juízo de valor nas atitudes do outro, estamos deixando a “vida nos levar” e permitindo que pensamentos “killer” tomem espaço e “despejamos”, assim,  palavras negativas que em nada ajudarão na construção da paz.
 Portanto, ”viver e não ter vergonha de ser feliz”- outra frase de impacto - é investir sempre no AMOR em qualquer tipo de relacionamento, com tudo que nos cerca, natureza viva e suas criaturas, pois tudo nos foi presenteado com Amor e não é justo tratarmos das coisas com julgamentos errados, arrogância e preconceito.
 “É preciso amar como se não houvesse amanhã”

Rosely Rodrigues (Membro da Academia Guaçuana de Letras)

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